Quando pensamos no Natal, a imagem que vem à mente quase instantaneamente é a do Papai Noel — simpático, sorridente, de roupas vermelhas e cheio de energia festiva. Esse símbolo natalino parece tão natural e universal que muitas pessoas acreditam que ele sempre foi assim.
Mas a realidade é outra: essa imagem foi construída, lapidada e difundida ao longo do século XX, e a marca que desempenhou um papel essencial nessa transformação foi a Coca-Cola.
E por que isso importa para quem trabalha com branding, inovação, patentes e reconhecimento de marca?
Porque este é um dos maiores exemplos de como uma empresa cria valor cultural e identidade visual que transcende o produto.
🎨 Antes da Coca-Cola: o Papai Noel sem padrão
Antes dos anos 1930, o Papai Noel aparecia com diferentes características:
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Às vezes era representado com roupas verdes
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Em outras versões, era magro ou mais austero
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Algumas ilustrações o mostravam quase como um elfo
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Não havia uma estética visual consistente
Ou seja, não existia uma “marca visual” do Papai Noel.
🎯 Quando a Coca-Cola entrou na história
Buscando criar uma conexão emocional mais profunda com o público durante o inverno (época em que as vendas de refrigerantes caíam), a Coca-Cola apostou na imagem de Natal.
Em 1931, a marca contratou o ilustrador Haddon Sundblom, que trouxe a versão que conhecemos até hoje:
✔ Um Papai Noel amigável e acolhedor
✔ Sorridente e cheio de emoção
✔ De roupas vermelhas com detalhes brancos
✔ Expressão humana e carismática
Essa imagem começou a aparecer em anúncios, vitrines, revistas e campanhas anuais da marca. Repetida ao longo dos anos, ela se consolidou como o padrão global.
🌍 De personagem cultural a ícone global
A reprodução constante do “Papai Noel Coca-Cola” criou uma conexão emocional com milhões de pessoas em diversos países.
E, mais do que isso: transformou um personagem público em um símbolo com identidade visual própria, que passou a ser adotado culturalmente.
A Coca-Cola não inventou o Papai Noel.
Mas redefiniu e popularizou sua imagem com estratégia, consistência e storytelling.
Esse fenômeno é conhecido como: propriedade intelectual invisível.
💡 O que isso ensina sobre inovação?
Quando falamos em inovação, muitas pessoas pensam apenas em tecnologia.
Mas a Coca-Cola prova que inovação também é posicionamento, narrativa e experiência.
Inovar é:
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Criar significado
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Construir memória afetiva
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Tornar-se referência cultural
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Transformar símbolos em ativos
E marcas que conseguem isso se tornam memoráveis, desejadas e consolidadas.
🛡️ Branding como Ativo de Propriedade Intelectual
Não existe patente sobre a imagem do Papai Noel,
mas existe um ativo de marca tão poderoso quanto um registro formal:
👉 o valor emocional construído
E é aí que entra a estratégia:
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A imagem redescoberta pelo branding
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O reconhecimento ligado à marca
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A estética consolidada e associada à empresa
Isso gera percepção de valor — e, indiretamente, capitaliza a marca.
🚀 Conclusão: O que a Coca-Cola fez… e o que você pode fazer
A Coca-Cola transformou Natal em experiência.
Transformou emoção em marca.
Transformou símbolo cultural em ativo estratégico.
Quando conseguimos posicionar uma marca dessa forma, ela deixa de vender apenas um produto e passa a vender memória, identidade e tradição.
📌 Na ANI, fazemos isso com sua marca e sua invenção
Ajudamos você a transformar sua ideia, produto, nome ou marca em algo:
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Posicionado
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Protegido
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Memorável
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Relevante
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Estratégico
Seja através de patentes, registros, ou consultoria de branding inovador.
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