Tinha que ser brasileiro para inventar tantas coisas geniais
Não é raro ouvir a expressão “tinha que ser brasileiro” — seja por coisas boas ou ruins. Em meio a tempos conturbados, listamos algumas descobertas dos nossos conterrâneos que foram importantes para o Brasil e para o mundo.
Roberto Landell de Moura
A invenção do rádio é tradicionalmente atribuída a Guglielmo Marconi, mas, anos antes, o padre e inventor brasileiro Roberto Landell já trabalhava cmo as ondas eletromagnéticas. Ele conseguiu transmitir a voz de algumas pessoas a distância de aproximadamente 8 km, mas foi esquecido por falta de falta de investimento. Marconi, por sua vez, recebeu o Prêmio Nobel de física em 1909.
Therezinha Beatriz Alves de Andrade Zorowich
A cirurgiã dentista trabalha há mais de 60 anos na profissão, mas essa não foi a única área em que ela se destacou. Zorowich inventou e patenteou o escorredor de arroz nos anos 1950, com ajuda do marido, que era engenheiro. A ideia surgiu porque ela não via sentido em usar um pote para lavar e outro para escorrer o alimento, e criou o objeto que torna a vida na cozinha mais fácil.
Nélio José Nicolai
O mineiro Nélio José Nicolai foi o responsável pela criação da “B identifica o número de A”, a Bina. A autoria da criação, entretanto, não é unanimidade. Nicolai luta até hoje da justiça para a obtenção da patente interina do identificador de chamadas.
Manuel de Abreu
O médico Manuel de Abreu recebeu pelo menos cinco indicações ao Prêmio Nobel, apesar de nunca ter vencido. O motivo foi a invenção da abreugrafia, um método para fazer radiografias do pulmão. O inventor desenvolveu o mecanismo em 1935, com a sofisticação dos métodos de fotografia.
Vital Brazil
O mineiro nascido na cidade de Campanha foi médico e responsável pela descoberta da especificidade dos soros antiofídicos, ou seja, foi Vital Brazil que entendeu que cada veneno de cobra precisava de um antídoto específico. Além disso, ele criou o Instituto Butantã, referência mundial em estudos sobre serpentes.
Bartolomeu de Gusmão
Brasileiro nascido no século 17, Gusmão desenvolveu uma série de aparatos: o mais notável foi o balão de ar quente. Após uma série de tentativas que deram errado, o inventor conseguiu fazer com que um balão subisse e descesse de forma bem sucedida. Entretanto, o aeróstato não foi valorizado na época porque não era visto como muito útil.
Francisco João de Azevedo
O padre é considerado por muitos o inventor da máquina de escrever. Contudo, há quem afirme que seu “esquecimento” ocorreu devido a sabotagem de um amigo estrangeiro, que teria levado a descoberta para o exterior. Outras pessoas creem que o invento foi exportado com autorização de Azevedo.
Carlos Prudêncio
O juiz Carlos Prudêncio foi o responsável pela criação da urna eletrônica. O aparato foi desenvolvido na cidade de Brusque, em Santa Catarina, e foi colocada em teste em 1989.