O corretor de imóveis Benedicto Veras Sobrinho e o eletrotécnico Celisvaldo de Jesus Leal inventaram um sistema para coibir um dos crimes mais corriqueiros, cometidos contra a cidadania, que é a quebra e inutilização de telefones públicos. A ideia partiu do corretor-inventor que, sozinho, chegou a produzir um protótipo que não deu certo porque tinha um alarme muito estridente e foi logo vetado pelos dirigentes da empresa de telefonia. O sistema denominado Hold Thief funciona adaptado ao telefone. Quando alguém tenta danificar o aparelho, ouve uma mensagem educativa, como advertência e caso continue, soa um alarme. Com a experiência adquirida em nove anos de trabalho com equipamentos de segurança, Celisvaldo, que é também técnico em eletrônica, começou a pesquisar o sistema idealizado chegando ao aparelho que, inclusive já foi colocado para apreciação da Telemar.
O Hold Thief, nome dado ao sistema, entre outros aperfeiçoamentos técnicos, ganhou uma mensagem educativa, que é acionada quando alguém faz força para danificar o aparelho, e perdeu um pouco em relação à altura do alarme, de modo a não assustar as pessoas em caso de disparar à noite. Segundo os seus inventores, o sistema está pronto para ser fabricado em série. A pessoa que tentar violar um telefone público equipado com o Hold Thief ouvirá uma mensagem educativa, como advertência: “Atenção. Você está prestes a cometer crime de dano. Se insistir será acionado o alarme”. Havendo insistência o alarme sonoro dispara em 14 segundos, e continuará tocando por cinco minutos. Após esse tempo o sistema retorna à posição inicial, pronto para impedir outra tentativa de dano.
Fonte:
http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=02&ano=2001&id_materia=673
acesso em abril de 2002