Alcides Godoy nasceu em Campinas, em 7 de janeiro de 1880, filho de Francisco Xavier de Morais Godoy e Anna Pureza de Campos Godoy, fazendeiros de café. Na mesma cidade, cursou o preparatório, no Colégio Culto À Ciência. Temendo a febre amarela, que assolava a cidade do Rio de Janeiro ao final do século 19, iniciou seus estudos na Faculdade de Medicina da Bahia; na expectativa de que uma estadia em Salvador produzisse imunidade para aquela doença. Depois de uma breve interrupção no curso, devido a dificuldades financeiras produzidas pela crise na produção cafeeira, Godoy seguiu para a capital federal, ingressando na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se formaria em 1903, obtendo o grau de doutor, em dezembro de 1904, com a tese Electrodiagnóstico.
Assim que chegou ao Rio, residiu em uma república de estudantes na Rua do Riachuelo, no Centro da cidade. A fim de prover meios para sua subsistência, incorporou-se, como flautista, à Companhia Lírica Emílio Billoro e com ela percorreu o Brasil. Em 1903, ainda estudante, ingressou, como auxiliar acadêmico, no Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, criado em abril daquele ano no âmbito da Diretoria Geral de Saúde Pública, dirigida por Oswaldo Cruz (que também era diretor técnico do Instituto Soroterápico Federal, futuro IOC). Neste mesmo ano, Godoy foi recrutado, por Oswaldo Cruz, para ir trabalhar no IOC e pouco tempo depois foi nomeado auxiliar técnico deste instituto, para trabalhar na produção de soros e vacinas. Em 1905, começou a estudar a produção de uma vacina contra a manqueira, também conhecida como doença do gado ou mal do ano. Pecuaristas de Minas Gerais haviam solicitado um imunizante contra essa epizootia, que dizimava cerca de 40% de seu gado jovem, e que grassava também em outros estados do país e em vários países da América do Sul.
Na década de 1880, a manqueira havia sido definida como carbúnculo sintomático, causada por um microrganismo anaeróbio, o Clostridium chauvei. Ainda nessa década, Arloing, Cornevin e Thomas buscaram atenuar o germe para produzir uma vacina, mas os resultados não foram satisfatórios. No Brasil, J. Batista Lacerda também tentou, sem sucesso, a fabricação do produto. Pelos menos desde a década de 1890, Oswaldo Cruz interessou-se pelo carbúnculo sintomático, adquirindo o livro de Arloing, Cornevin e Thomas, Le Charbon symptomatique du boeuf (editado em 1887). Esta obra seria, mais tarde, ofertada por Oswaldo Cruz a Alcides Godoy. Conforme Alcides Godoy, o objetivo de Oswaldo Cruz era não somente preparar uma vacina, mas “fazer o estudo científico da moléstia, estando a parte bacteriológica apenas iniciada e limitada a seu diagnóstico microscópico (apud Taveira)”. Os primeiros ensaios feitos em Manguinhos não permitiram o isolamento do germe anaeróbio causador da epizootia. Carlos Chagas estabeleceu contato com fazendeiros mineiros e um novo material para estudo foi fornecido pelo médico Hernenegildo Villaça (fazendeiro da região de Juiz de Fora), que sempre interessou muito pelas pesquisas a propósito da peste da manqueira. O material veio para Manguinhos por intermédio de Ezequiel Dias, que também fazia parte do grupo de auxiliares técnicos do Instituto.
No princípio deste século, mais precisamente em 1906, Alcides Godoy, cientista do Instituto Oswaldo Cruz, descobriu a primeira vacina veterinária do país para profilaxia de doenças infectocontagiosas: a vacina contra o carbúnculo sintomático, mais conhecido como Peste da Manqueira. Em 1918 em conjunto com outro pesquisador da Fiocruz, Astrogildo Machado, Godoy descobriu a vacina anticarbunculosa, contra o carbúnculo hemático, também conhecida como carbúnculo verdadeiro (ou antraz). Tem havido confusão entre o Carbunculo Sintomático (Manqueira, Mal do Ano) e o Carbuculo Hemático ou verdadeiro (Carbunculo, Antraz). A primeira vacina foi a “Vacina contra a Manqueira” ou seja contra o Carbunculo Sintomático. A Vacina contra o Antraz,”Vacina Anticarbunculo, Manguinhos”, foi desenvolvida cerca de 10 anos depois por Alcides Godoy e Astrogildo Machado que então trabalhava no Laboratório de Godoy no Instituto Oswaldo Cruz.
A vacina contra o carbúnculo sintomático, ou peste da manqueira, foi a primeira descoberta sensacional de Manguinhos, realizada por Alcides Godoy, um médico do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela que fora deslocado para o instituto, em fins de 1905, para fazer estudos entomológicos. O desenvolvimento desta vacina partiu de uma solicitação dos pecuaristas de Minas Gerais, onde a peste da manqueira dizimava aproximadamente 40%, às vezes até 80% dos bezerros. A epizootia era muito comum também em outros estados do Brasil e em vários países da América do Sul. Em Minas ela já fora estudada por J. Batista de Lacerda, que chegou a preparar uma vacina contra a doença, com resultados insatisfatórios. Oswaldo Cruz, que qualificou estes estudos como pouco sérios do ponto de vista bacteriológico, entregou a incumbência primeiro a Ezequiel Dias e Rocha Lima, depois a Alcides Godoy.
Em 1919, em relatório enviado ao Ministério da justiça, o Sr. Diretor do Instituto fez a seguinte citação elogiosa: ” A peste da manqueira para referir a conquista mais notável do Instituto em assuntos de veterinária, deixou de constituir, como o era, um obstáculo decisivo ao desenvolvimento da indústria pastoril em vastas regiões do Brasil, graças á descoberta do Dr. Alcide Godoy, chefe do serviço do Instituto, que no invento de uma vacina resolveu o problema econômico da criação de bovídeos, tornando nulos os malefícios da peste manqueira”.Após a descoberta das vacinas em 1906 e os registros das respectivas patentes em nome dos cientistas fundadores de Manguinhos, elas passaram a ser fabricadas no Instituto Oswaldo Cruz – Manguinhos, atual Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e exploradas comercialmente pelos próprios cientistas até que, em 1939, resolveram fundar a empresa Produtos Veterinários Manguinhos Ltda, continuando a trabalhar no IOC até falecerem, respectivamente em 1950 e 1945. A firma Produtos Veterinários Manguinhos foi criada e continuou a produção das vacinas até então produzidas no IOC.
Henrique da Rocha Lima, pesquisador e “braço-direito” de Oswaldo Cruz, usando técnica aprendida durante sua estadia na Alemanha, realizou a cultura do material e obteve colônias anaeróbicas. Nas palavras de Godoy, “os tubos de cultura me foram entregues e constituíram o início dos estudos por mim continuados até a descoberta da vacina”. A originalidade do processo desenvolvido por ele residia na utilização de um meio de cultura especial para bactérias anaeróbicas, na qual a glicose tinha papel preponderante. Dessa forma, Godoy obteve uma “raça” diferenciada de bactérias de virulência atenuada, o que permitiu o uso da vacina com o germe vivo. Logo que foram confirmadas, em laboratório, as propriedades vacinantes de suas culturas, Godoy viajou, em 1906, para Juiz de Fora, em companhia de Rocha Lima e Carlos Chagas, para executar os testes finais. A primeira demonstração pública da vacina, entretanto, não obteve o resultado esperado, e alguns animais faleceram. Retornando a Manguinhos, os pesquisadores determinaram a causa do insucesso: uma maior virulência do lote da vacina preparada para o teste. Corrigida a falha, novas inoculações foram, então, “coroadas do mais satisfatório resultado, desde então jamais desmentido…”.
A vacina contra a manqueira começou a ser distribuída e vendida já em 1906. Ela imunizava o gado com uma só aplicação. Na exposição de demografia e higiene realizada de Berlim, em junho de 1907, na qual o Instituto obteve a medalha de ouro, a vacina da manqueira foi um dos destaques selecionados, dentre os produtos fabricados para representar as atividades do IOC. A premiação em Berlim foi determinante para que o Ministério da Justiça e Negócios Interiores aprovasse um novo regulamento, proposto por Oswaldo Cruz, visando expandir de modo expressivo as atribuições do Instituto, que passaria a gozar de considerável autonomia administrativa e financeira, sendo esta última garantida, principalmente, pela renda advinda da venda da vacina na manqueira. Tais recursos, que permitiam ao Instituto não depender apenas do orçamento governamental, foram fundamentais para contratar novos pesquisadores e, assim, ampliar o quadro de pessoal da instituição. O próprio Oswaldo Cruz, em função da repercussão e da originalidade do processo desenvolvido por Godoy, aconselhou-o a patentear em seu nome a invenção.
A famosa verba da manqueira, contabilizada à parte, teve importância vital na sustentação do Instituto Oswaldo Cruz, sobretudo nas conjunturas recessivas do país, com ela foram pagos os salários de muitos pesquisadores e funcionários, parte das despesas com as novas construções, a impressão das Memórias e uma infinidade de outros itens. Devido à importância dessa fonte de recursos, o Instituto empenhou-se a fundo em disseminar o uso da vacina nas zonas pastoris do Brasil. Grande parte dos fornecimentos fazia-se por intermédio do Ministério da Agricultura e outros órgãos públicos estaduais ou municipais. Basta salientar, que, entre outras rendas arrecadadas pelo Instituto, predominava a da manqueira, pela qual foi custeada a maioria das despesas do pessoal contratado e de material até 1930, além da despesa total do Instituto nos anos de 1931 e 1932, na importância média de Cr$ 880 mil anuais, em virtude de ter havido corte orçamentário nos ditos anos. Tendo o governo concedido apenas Cr$ 30 mil para material em 1933 e Cr$ 30 mil para 1934, foi a citada renda um fator preponderante para a manutenção dos encargos do Instituto.
Face à ineficiência da rede de distribuição do Estado, Oswaldo Cruz chegou a organizar, em 1913, uma seção de Propaganda da Vacina contra a peste da Manqueira, a cargo de Eduardo Dale, que naquele ano percorreu todos os municípios do Rio Grande do Sul, desencalhando os estoques acumulados nas inspetorias do Ministério da Agricultura, divulgando a vacina pelos pequenos jornais interioranos, fazendo demonstrações práticas de seu uso e nomeando agentes da vacina do instituto entre os maiores estancieiros da região. Além da vacina contra o carbúnculo sintomático – doença conhecida localmente como mal do ano ou ando ou ainda quarto inchado -, Dale fazia propaganda da vacina contra o carbúnculo verdadeiro ou hemático, que os gaúchos denominavam mancha.
Em 1937 porém surgiu um grande obstáculo para o cumprimento do acordo: é que o Governo reformado o Ministério da Educação pela lei 378 de 13 de janeiro de 1937, ao Instituto foi proibido a partir de 15 deste mês (data da publicação da lei, a aplicação das rendas de soros e vacinas diretamente no custeio dos seus serviços: “a renda de qualquer serviço se incorporará obrigatoriamente ao orçamento da recita, incluindo-se no da despesa as dotações necessárias ao custeio de todas as suas atividades” .Posteriormente tendo o art. 68 da Constituição de novembro de 1937 consolidada a mesma proibição e ainda por determinar o inciso 7 da Exposição de Motivos do decreto lei n.82 de 16.12.1937 que a s atividades industriais do Instituto deveriam ficar restritas aos produtos de aplicação na medicina humana, foi consultado o Conselho Federal do Serviço Público Civil, o qual, considerando inconveniente o regime adotado, fez publicar no Diário oficial de 15 de fevereiro de 1938 uma resolução sob o n. 1725. A proibição foi extensiva à fabricação de vacinas para uso veterinário. Em vista dessas dificuldades, o concessionário requereu a rescisão do acordo ao Sr. Diretor do Instituto, em 16 de agosto de 1938 tendo sido o pedido encaminhado ao Ministério da Educação com o ofício n.549 de 18 do mesmo mês. Constituído o processo n.32003 de 1938, do Ministério da Educação, por despacho do Sr. Ministro foi concedida rescisão em 21 de dezembro do mesmo ano, na forma do parecer do Consultor Jurídico do mesmo Ministério.
A centralização administrativa e financeira foi reforçada pela criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) em 1938, que avocou a preparação de todos os orçamentos dos órgãos federais. Os detentores de patentes de Invenção de produtos biológicos foram proibidos de auferir percentagens sobre a sua venda ao publico. O Instituto deixou, então, de fabricar as vacinas contra a peste da manqueira e o carbúnculo hemático – suas principais de renda própria que passaram para a órbita da indústria privada. Com a proibição da fabricação de seus produtos pelo Instituto, e como legalmente não podiam constituir firma para fabricar e comercializar, Godoy e Machado, fundaram em 25 de janeiro de 1939, em nome das respectivas senhoras Dulce de Castro Godoy e Ruth Lobo Machado (esta era cunhada de Carlos Chagas). A firma que se chamou – Produtos Veterinários Manguinhos Ltda. (memória pessoal).
De 1906 a 1938 as vacinas tornaram-se nacionalmente conhecidas pelo seu grande poder de imunização, facilidade de manejo e transporte, pelo fato de serem utilizadas em temperatura ambiente, passando a ser requisitadas pelos principais criadores de gado. No mesmo período o Instituto produziu quase 49 milhões de vacinas dessa espécie, arrecadando mais de 16 mil contos. Porém, somente em 1939 aconteceu o primeiro lançamento de produtos veterinários oficialmente desenvolvidos no Brasil, no caso, as Vacinas Manguinhos. Há mais de 90 anos as vacinas Manguinhos, em especial, a Vacina contra Peste da Manqueira vem contribuindo eficazmente para o controle de doenças que acometem o rebanho nacional, transmitindo aos pecuaristas, total segurança e confiabilidade com a melhor relação custo/benefício. A empresa continua a comercializar a vacina contra a peste da manqueira, mas não a do carbúnculo verdadeiro.
Outros produtos biológicos de uso veterinário foram obtidos por meio de técnicas originais concebidas em Manguinhos. O próprio Alcides Godoy desenvolveu, junto com Astrogildo Machado, a vacina contra o carbúnculo verdadeiro, produto novo em relação à clássica vacina de Pasteur, e a vacina contra a diarreia dos bezerros ou pneumoenterite. Ao Henrique Aragão é creditada a vacina contra a espirilose das galinhas. Astrogildo Machado, sozinho, criou o Protosan, empregado contra o mal das cadeiras, uma doença de cavalos. Dentre os produtos terapêuticos destinados à medicina humana, destaca-se o tártaro emético, desenvolvido pelo patologista Gaspar Viana que ingressou no instituto em 1909, para assumir as pesquisas em anatomia patológica, até então exercidas por Rocha Lima. Empregado no tratamento da leishmaniose, o produto foi amplamente utilizado no Brasil e em vários países da África e da Ásia.
Para o seu preparado é também necessário que a amostra utilizada seja de fraca virulência, divergindo nisto do que se passa com as demais vacinas para o preparo das quais são empregadas culturas virulentas. As demais vacinas são constituídas, ou por uma emulsão de germens todos vivos ou por culturas mortas, a nossa se distingue delas por conter, ao lado de grande cópia de germens mortos, um pequeno número em plena vitalidade. O preparo da vacina sob a forma líquida não exclui a possibilidade de se empregar emulsões concentradas ou a adição de substâncias conservadoras, de maneira a permitir a remessa em pequenos volumes, ou o emprego de um mesmo fraco, em dias diferentes. Pode-se também pensar em utilizar o resíduo seco da cultura sob a forma pulverulenta ou emulsionada em um líquido. É também característica da nossa vacina a presença de soro sanguíneo, quando ela é fornecida em estado líquido. Os exames microscópicos culturais e biológicos servirão para melhor caracterizá-la.
Em 26 de junho de 1938, Godoy e Machado pediram o registro da marca genérica para produtos veterinários Manguinhos. Suas famílias fundaram em 25 de janeiro de 1939, uma firma que se chamou Produtos Veterinários Manguinhos Ltda, para fabricar e comercializar a vacina da manqueira, do carbúnculo hemático, e posteriormente a vacina contra a pneumoenterite dos porcos. O primeiro lugar em que estabeleceram o laboratório foi em prédio nos fundos do Hospital Gaffrée Guinle, na Rua Silva Ramos 20. Tiveram por muitos anos escritório na Rua Uruguaiana 33. Na década de 40 construíram um laboratório na Rua Licinio Cardoso 91 (hoje Rua Francisco Manuel), em Benfica. Godoy casou-se com Dulce Leite de Castro em 5 setembro de 1923 e tiveram dois filhos: Oswaldo Tarcísio, que veio a se formar em Química Industrial e Engenharia Química e Margarida Maria, que estudou musica, tocava piano e estudou na Europa. Faleceu em 30 de janeiro de 1950, aos 70 anos. Na década de 60 a família Godoy saiu da sociedade, que ficou com a família de Machado. A firma, que continua a fabricar a vacina da manqueira, foi vendida recentemente pelos seus descendentes e pertence hoje à empresa Bravet.
Fonte:
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2096&sid=5
http://www4.prossiga.br/chagas/sobrech/sec/eh-584.PDF
http://www.fiocruz.br/ccs/historia/extra_antraz.htm
acesso em dezembro de 2001
Benchimol e Teixeira, “Cobras, Lagartos & Outros Bichos”
Aragão, H.B de – “Noticia Histórica Sobre a Fundação do Instituto Oswaldo Cruz” – separata das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz tomo 48 1950 p.40
Jaime Benchimol, “Origens e evolução do Instituto Oswaldo Cruz” http://www4.prossiga.br/chagas/sobrech/sec/eh-584-PDF
http://www4.prossiga.br/chagas/traj/links/textos/eguerreiro.html
acesso em outubro de 2004
http://www.schwartzman.org.br/simon/spacept/pdf/capt4.pdf
acesso em agosto de 2007
http://www.finep.gov.br/revista_brasileira_inovacao/nona_edicao/memoria.pdf
acesso em agosto de 2008
Taveira, A. A. Resumo histórico da vacina contra o carbúnculo sintomático (peste da Manqueira), 26/10/1944. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Serviço de Administração, série Administração Geral, caixa 13, maço 2. O documento está arquivado na Casa de Oswaldo Cruz.
Aragão, Henrique de B. Notícia histórica sobre a fundação do Instituto Oswaldo Cruz. Separata das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, vol. 48, março de 1950, (citadas as páginas 14, 25, 26. Nas Memórias é o 1º artigo, o de abertura).
Magalhães, Octavio de. Alcides Godoy. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 49, março de 1951, páginas 1 a 4.
Microfilme do 3º Ofício de Títulos e Documentos do Rio e Janeiro – cartório do tabelião Evaristo do Valle de Barros. Escritura de cessão de direitos lavrada no dia 11 de dezembro de 1908, no livro 805, fl 21v e 22 – Arquivo Nacional.
Agradeço a Oswaldo Tarcisio Godoy ([email protected]), filho do inventor Alcides Godoy, pelo envio de informações em setembro de 2004 para composição desta página