Em todo o mundo, os monovolumes têm roubado a posição das peruas como modelos familiares ou para quem quer mais espaço interno. E essa tendência influenciou os designers e engenheiros da General Motors no projeto da nova linha Corsa. Tanto que a versão station wagon do Corsa — um projeto brasileiro que atualmente é feito na Argentina — está com os dias contados. No lugar do modelo surgirá um monovolume. O novo veículo, batizado de Meriva, foi desenvolvido em conjunto pela GM do Brasil e a alemã Opel — braço europeu da marca. A cooperação se deve ao fato de o monovolume, diferentemente da perua Corsa, ter sido desenvolvido para ser vendido tanto no mercado brasileiro quanto no europeu. Mas serão os brasileiros que verão primeiro o Meriva.
O monovolume compacto de cinco lugares da Chevrolet foi desenhado para ser um sucesso de vendas em um novo segmento de mercado, oferecendo maior conforto e flexibilidade de espaço entre carga e passageiros. O novo modelo será oferecido com motores 1.8 de 8 e 16 válvulas, respectivamente com potências de 101 e 122 cavalos, derivados da Família 1. Um de seus destaques é o revolucionário sistema de assentos traseiros. Na sua configuração completa, o sistema proporciona três lugares na traseira, que podem ser convertidos em 2 lugares mais espaçosos, com o rebatimento do assento central, que se transforma em porta-copos. Essa configuração de bancos faz com que o Meriva se torne um confortável veículo de quatro lugares com espaço para pernas e ombros equivalente a de um sedã médio.
O novo sistema de bancos “FlexSpace” ainda permite que com alguns simples movimentos, qualquer um que necessite de maior espaço para carga possa empurrar os assentos traseiros individualmente ou dobrá-los completamente, formando uma superfície plana que permite melhor acomodação de carga. Em um piscar de olhos, o Chevrolet Meriva pode ser transformado novamente em um prático veículo de cinco lugares. Este conceito foi concebido levando-se em conta o fato de veículos compactos serem geralmente ocupados por uma ou duas pessoas, e raramente por mais de quatro. Nesse sentido, o conceito “FlexSpace” proporciona o máximo de liberdade em termos de configuração interior.
“O Meriva é mais um importante trunfo da Chevrolet no competitivo mercado brasileiro. Vamos inaugurar um novo segmento de mercado e oferecer um veículo versátil e com performance capaz de atrair um público jovem que quer mais espaço e conforto, sem abrir mão da beleza e esportividade”, destaca o presidente da General Motors do Brasil, Walter Wieland. Segundo ele, o Meriva demonstra a criatividade dos designers da GM e a força da marca Chevrolet, ao mesmo tempo em que amplia o portifólio da empresa. O Meriva foi desenvolvido em um esforço conjunto dos engenheiros e designers da General Motors no Brasil e da Opel na Alemanha. O Opel Meriva será produzido na fábrica de Zaragoza (Espanha) a partir de janeiro de 2003.
A equipe de engenheiros e designers da General Motors do Brasil, que desenvolveu o projeto do Chevrolet Meriva receberá em maio o “2002 Chairman’s Honors Awards”.O anúncio foi feito por Jack Smith, chairman da General Motors Corporation, e Rick Wagoner, presidente e CEO da GM. O Chairman’s Honors é o mais importante prêmio concedido pela Corporação. Trata-se de um reconhecimento ao trabalho de funcionários da GM pela excepcional contribuição e realização dos objetivos de negócios da empresa durante o ano. Cinquenta times da GM serão premiados e a GM do Brasil está entre eles. Em uma mensagem enviada aos executivos da GM, Smith e Wagoner escreveram sobre os ganhadores: “O conjunto de habilidades e o trabalho em equipe mostrados por estes homenageados inspiraram todos nós. Os funcionários da GM que recebem o prêmio conquistam um mérito para a vida toda. Esta realização carrega a responsabilidade de continuar servindo como modelo das prioridades culturais da GM”.
O Chevrolet Meriva é um importante trunfo da Chevrolet no competitivo mercado brasileiro, inaugurando um novo segmento de mercado. “O Meriva traz evoluções importantes e cumpre padrões de qualidade. Além disso, proporcionou uma interação jamais vista de todas as áreas da GM e de seus fornecedores”, acrescenta Pedro Manuchakian, diretor de Engenharia de Produto da GM do Brasil e responsável pelo projeto Meriva. “Este prêmio é uma honra para toda a equipe do Design, que trabalhou e trabalha com o objetivo de oferecer um visual moderno, dinâmico e diferenciado dos modelos existentes no mercado”, destaca Carlos Barba, diretor do Design da GM do Brasil.”Este reconhecimento contribui para reforçar a imagem do Brasil como produtor de veículos de classe mundial, além de abrir espaço para serviços de engenharia automotiva e design”, destaca José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil.
Meriva é um nome de origem judaica e foi escolhido pela GM européia para homenagear um pequeno modelo familiar da Vauxhall (GM inglesa), que fez sucesso entre as décadas de 60 e 70. Como o modelo que será vendido aqui é praticamente o mesmo do encontrado na Europa, a GM brasileira resolveu manter o nome que será usado em todo o continente europeu. Os investimentos da GM no projeto somaram mais de 230 milhões de dólares e a expectativa é que o carro ocupe destaque no mercado. Até o final deste ano, devem sair da fábrica de São José dos Campos uma média de 1.300 veículos, sendo 80% da produção do modelo 1.8 de 8 válvulas. A outra opção que será oferecida é o carro com motor 1.8 de 16 válvulas. A versão de oito válvulas possui potência de 102 cavalos, enquanto a de 16 válvulas 122 cavalos.
Em termos de desing, o Meriva segue tendências modernas e combina superfícies arredondadas com vincos. A área envidraçada proporciona boa visibilidade ao motorista, as lanternas traseiras superiores seguem também o mesmo estilo de modernidade da indústria automobilística atual. Já a posição de dirigir é excelente. O Meriva foi idealizado de modo a permitir a criação de uma arquitetura que proporcionasse aos usuários o máximo de espaço interno possível. A base para essa performance e flexibilidade de espaço é a distância entreeixos de 2.630 milímetros, quase 2 cm maior que o Astra. O bom aproveitamento do espaço interno aparece em novidades como o descansa braço entre os dois bancos dianteiros, porta-objetos, mesa para passageiros tipo avião, porta-copos, porta luvas com iluminação, ar-condicionado e compartimento para CDs e porta-óculos no teto ao lado do motorista, mas este disponível como opcional.
O presidente da montadora para a América do Norte, Bob Lutz, disse durante o 22.º Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, em 2002, que a subsidiária brasileira cada vez mais ganha importância dentro do grupo, tanto no desenvolvimento de produtos quanto na capacidade de conquistar novos mercados para exportação. O executivo americano lembrou que o Brasil foi escolhido para lançar o Meriva, monovolume que começou a ser vendido em agosto e que só chegará à Europa no início do próximo ano. Ele ressaltou ainda a habilidade da filial brasileira de, mesmo com orçamento pequeno, desenvolver novos produtos. Boa parte do Meriva foi desenvolvida por engenheiros brasileiros. “A matriz até pretende aprender os métodos que são aplicados aqui para usar como exemplo.
Fonte: http://www3.chevrolet.com.br/portalgm/noticias3.htm
http://www.officepress.com.br/noticias.php?codigo=1427
http://www.astuto.hpg.ig.com.br/mvsg005.htm
http://www.portalaz.com.br/canais/auto/13-08-02.asp
http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/10/09/eco052.html
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20020530/sup_sro_300502_34.htm
acesso em março de 2003
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