O produto é similar a um anel e pode ser ajustado sempre que o usuário desejar
Anéis são acessórios que mantém a mesma forma ao longo de centenas de anos: uma circunferência fechada. Charles Henrique Correa, de 28 anos, afiliado à Associação Nacional dos Inventores (ANI), resolveu abrir a roda e criar um novo produto, o “aneleto“, que pode ser ajustado pelo consumidor sempre que necessário, sem a necessidade de recorrer a um joalheiro ou ourives.
O “aneleto” pode ser reajustado quantas vezes forem necessárias, proporcionando maior durabilidade e conforto. “Não há o risco de perder o acessório por emagrecer ou engordar os dedos, ou mesmo de não conseguir retirar o acessório por inchaço, por exemplo. Outro ponto positivo, é que quem quiser presentear com o ‘aneleto‘ não precisará se preocupar com o tamanho do acessório”, descreve Charles.
O produto poderá ser confeccionado em materiais maleáveis como couro e tecido com uma peça de fixação (fivelas ou velcro), ou material elástico. Essas inovações elevam o conforto do usuário e minimiza eventuais problemas com alergia, problema comum com os anéis de materiais metálicos.
Segundo o inventor, o “aneleto” é um produto com apelo tanto para homens quanto para mulheres, das mais variadas idades e estilos. Crianças também podem usar o “aneleto” com peças com design exclusivo para esse público.
Charles conta que a inspiração para o seu acessório veio da dificuldade de ajustar um anel. “A minha motivação veio da possibilidade de conseguir êxito com uma modificação simples dos acessórios para dedos que já existiam, porém, oferecendo mais conforto, melhor ajuste e diversidade no design dos acessórios”, comenta ele.
O inventor já registrou o “aneleto” junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e atualmente busca investidores para produzir e comercializar seu produto, seja por meio da venda da patente ou do seu licenciamento.
Sobre a ANI – A Associação Nacional dos Inventores foi criada para que as invenções brasileiras possam servir à sociedade e estimular os inventores a continuar dedicando-se à inovação. Todos os projetos acompanhados pela ANI possuem proteção legal, além de estudo de seu funcionamento. A associação também busca empresas, investidores e parceiros que queiram viabilizar os projetos e disponibilizá-los em larga escala no mercado.