Criação realizada por máquina tem melhores resultados que qualquer Inteligência Artificial já feita por engenheiros da empresa
A inteligência artificial criadora testa a performance da máquina milhares de vezes, e usa a informação para aprimorar o NASNet. O “bebê robô”, então, foi testado em dois dos principais bancos de dados em larga escala para computação visual, o ImageNet e o COCO. O resultado foi animador.
O NASNet reconheceu 82,7% dos objetos que aparecem nas imagens. É 1,2% mais preciso que qualquer outro algoritmo já feito, seja por humanos ou outras máquinas, para desempenhar essa tarefa. Uma versão reduzida do NASNet, feita pensando em dispositivos móveis, conseguiu precisão de 74%. É 3,1% melhor que outros modelos com configurações equivalentes.
Em outra tarefa, em que, além de reconhecer, o computador precisava marcar a localização do objeto na imagem, algo fundamental para softwares de realidade aumentada, por exemplo, o sucesso foi de 43%. Sistemas criados por seres humanos nunca superaram os 39%.
O potencial dessa ferramenta é gigantesco. “Nós acreditamos que uma grande comunidade de aprendizado de máquina será capaz de construir modelos direcionados a múltiplos problemas de computação visual que nunca imaginamos antes”, afirmou a empresa na postagem do blog que anunciou o NASNet.
Graças à criação do AutoML, ficam mais próximos de serem realizados, por exemplo, projetos de carros autônomos e reconhecimento facial de multidões. Mas é claro que isso também nos leva à recorrente preocupação sobre qual será a possível consequência da criação de máquinas cada vez mais inteligentes que os seres humanos. Quais são as suas apostas para o futuro?
Fonte: revistagalileu.globo.com
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