O relógio atômico mais preciso do mundo pode funcionar por bilhões de anos

A precisão dos relógios atômicos – como são chamados os dispositivos que marcam o tempo com uma exatidão absurdamente alta – vem sendo melhorada conforme os cientistas descobrem novos meios e tecnologias de torná-los praticamente perfeitos.

Um projeto divulgado pela publicação Science mostrou um novo relógio ultrapreciso criado por uma equipe do National Institute of Standards and Technology (o NIST, ou, em português, Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia).

O que a equipe de cientistas fez foi melhorar ainda mais o método usado anteriormente para dar precisão na versão de relógio atômico criada por eles ainda em 2015 e que era, até hoje, o mais exato do mundo. O sistema chamado de redes ópticas utiliza lasers que colocam “em quarentena” os átomos de maneira individual e aumentam o rigor de medição, evitando que eles se movam e interajam uns com os outros.

O novo relógio atômico faz a mesma coisa, mas amplifica esse sistema de redes ópticas unidimensional para as três dimensões do espaço. Com apenas uma dimensão, o número de átomos que pode ser usado é limitado. Assim, enquanto outros átomos podem aumentar a estabilidade do relógio, eles também podem diminuir a precisão, pois eles são mais propensos a colisões.

Relógios atômicos usam luz para funcionar. Utilizando feixes de laser, por exemplo, é possível empurrar os elétrons de um átomo para posições de maior energia. Quando esses átomos se movem de volta para suas posições mais baixas, eles liberam luz e os relógios atômicos podem medir o tempo por esses movimentos de posição de energia.

Sobre a ANI – A Associação Nacional dos Inventores foi criada com o intuito de divulgar as invenções brasileiras, a fim de encontrar parceiros para colocá-las no mercado. Os inventores recebem todo o apoio comercial e jurídico na hora de registrar suas invenções e, também, na hora de negociá-las com possíveis empresas e investidores.

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