“Amidoplast”

Um plástico biodegradável, que se decompõe rapidamente e pode ser utilizado como ração para animais, foi desenvolvido no Centro de Pesquisa em Tecnologia de Extrusão da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A composição do novo material, batizado de amidoplast, tem amido de milho, gelatina e 50% de água. Segundo o pesquisador Leonard Sebio, que desenvolveu o projeto, o plástico comestível foi testado em laboratório e agora depende de estudos industriais para ser produzido comercialmente. O amidoplast, como foi patenteado, consumiu quatro anos de pesquisas. De acordo com Sebio, o material é mais barato que o convencional, porque utiliza amido de milho como matéria-prima.

 

Por ser um pouco menos resistente que o plástico sintético, o produto é ideal para artefatos descartáveis, como pratos, copos, talheres e capas plásticas, que serão utilizados por pouco tempo e lançados no meio ambiente. O plástico comum leva centenas de anos para se decompor. O amidoplast, depois de usado, pode ser moído e servido como ração para peixes e gado, comentou Sebio. O destino dos plásticos já preocupa os países da Europa e os Estados Unidos há alguns anos. Sebio conta que nesses países já existem plásticos biodegradáveis disponíveis no mercado, mas que a produção deles é muito cara. O plástico desenvolvido pelo pesquisador, caso seja produzido em larga escala, será bem mais barato, já que tem uma matéria-prima abundante na natureza, encontrada em cereais, raízes e tubérculos. Outro ponto positivo, para Sebio, é que a produção do AmidoPlast impulsionará a indústria do amido e a da reciclagem, gerando mais empregos.

 

 

 

 

Fonte: http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2003/out/10/116.htm

http://revistagalileu.globo.com/Galileu/1,6993,ECT618448-1939,00.html

Acesso em fevereiro de 2004

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?Id=K4761340E6

Acesso em junho de 2010

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