Você teve uma ideia genial e, mesmo que não saiba como colocá-la em prática, gostaria de evitar que ela fosse “roubada”? O caminho mais simples para garantir isso é entrar com o pedido de patente.
Se, por um lado, esse sistema garante que os inventores recebam royalties caso suas ideias acabem sendo utilizadas para fins comerciais, por outro ele também abre a possibilidade de empresas patentearem sugestões bastante bizarras.
E, vejam só, o Google é uma delas: a gigante da tecnologia possui um grande número de patentes – ou pedidos de – que são, no mínimo, estranhos. Abaixo listamos sete destes casos. Confira!
Atualização de redes sociais por meio de tirinhas
Redes sociais como o Facebook e o Twitter permitem que seus usuários publiquem conteúdos nos mais variados formatos. Como se textos, vídeos e imagens não bastassem, o Google teve uma ideia “genial” em 2010: criar um sistema que gerasse tirinhas de quadrinhos baseadas em um tema escolhido pelo usuário. Em seguida, seria possível colocar um título na “historinha” e também textos. A empresa ganhou a patente em 2013, mas ainda não produziu um aplicativo dedicado a isso.
Um centro de dados marítimo
É de se imaginar que a quantidade de energia elétrica consumida pelo Google seja enorme – estima-se que, em 2010, a empresa tenha gastado 2,26 milhões de MWh, o que equivale a cerca de um quarto da produção de uma usina de energia nuclear. Uma solução para isso foi cogitada em 2008, quando a empresa entrou com o pedido de patente para um centro de dados que seria instalado no mar e usaria a movimentação das ondas e da maré para gerar energia. Ao menos por ora, a ideia ainda não saiu do papel.
Tatuagem-microfone
Se você acha que tatuagem é apenas questão de estilo ou uma forma de se expressar, o Google – quando ainda era dono da Motorola Mobility – entrou com um pedido de patente em 2012 garantindo os direitos sobre uma tatuagem-microfone. A ideia seria tatuar um circuito integrado no pescoço das pessoas, como se fosse um implante. Isso funcionaria como um microfone, o que, de acordo com a empresa, melhoraria a qualidade da comunicação durante o uso do celular. Paralelamente, esse dispositivo poderia ser configurado para brilhar conforme os músculos do pescoço se movimentavam e também incluir um detector de mentiras.
Sistema de propaganda baseado em condições climáticas
Caso você ache irritante o fato de que as propagandas na Internet utilizem seus dados de navegação praticamente o tempo todo – sob a desculpa de oferecer conteúdo “sob medida” -, uma ideia do Google poderia tornar tudo bem pior. Em 2008, a empresa entrou com pedido de patente para um sistema de propagandas que utilizasse condições do ambiente para determinar quais anúncios seriam mostrados. Ou seja: se usado em totens eletrônicos, por exemplo, ele poderia mostrar uma propaganda de óculos de sol em um dia ensolarado, e assim por diante.
Divisor de conta para grupos em bares e restaurantes
É bem provável que você tenha passado por situações inusitadas na hora de dividir a conta após uma refeição em um restaurante ou um happy hour em um bar, certo? Pior ainda que, no exterior, é comum que os estabelecimentos não permitam que a conta de uma mesa seja dividida. Pois em 2013 o Google entrou com um pedido de patente sugerindo a criação de um app que não apenas calcularia quanto cada pessoa de um grupo deve ao pagador da conta, mas também faria a transferência do dinheiro automaticamente para a conta do pagador. O aplicativo, porém, ainda não foi lançado.
Assistente para postagens em redes sociais
Acha que usar as redes sociais dá muito trabalho. Pois, em 2011, o Google entrou com o pedido de patente para um sistema automático para a geração de reações em redes sociais. Basicamente, uma inteligência artificial que acompanharia atualizações dos seus contatos, procuraria informações relacionadas ao tema e sugeriria respostas – mediante aprovação do usuário, claro.
Gestos que sinalizam coisas importantes
Sabe aquele sinal de coração feito com as duas mãos? Pois, em 2011, o Google tentou patenteá-lo – de certa forma. A ideia é que ele fosse usado em conjunto com o Google Glass para indicar coisas que o usuário do gadget gostasse e, com isso, capturar uma foto do objeto (ou pessoa, paisagem etc). A foto, então, poderia ser usada em redes sociais.
Sobre a ANI – A Associação Nacional dos Inventores foi criada com o intuito de divulgar as invenções brasileiras, a fim de encontrar parceiros para colocá-las no mercado. Os inventores recebem todo o apoio comercial e jurídico na hora de registrar suas invenções e, também, na hora de negociá-las com possíveis empresas e investidores.
Site: www.inventores.com.br