Economini

Leve, ágil, seguro, o Economini desenvolvido pelo gaúcho Cláudio Maruggi acomoda duas pessoas e ainda leva 60 quilos no bagageiro. O consumo de combustível é mínimo além da grande economa de peças e acessórios. O carro possui potência máxima de 8.75 cv, tanque de combustível de 15 litros, autonomia de 375 km, sistema elétrico de 6 volts, motor monocilíndrico a 2 tempos de 175cc, embreagem com discos múltiplos em banho de óleo e ignição volante magnético. O câmbio possui 4 marchas à frente sincronizadas e marcha a ré incorporada no diferencial. A suspensão dianteira é independente, com braços oscilantes interiores, montantes telescópicos incorporados aos amortecedores hidráulicos de duplo efeito, molas helicoidais, barra estabilizadora e articulações com lubrificação permanente. A suspensão traseira é em ponte rígida com amortecedores hidráulicos e molas helicoidais. 

O projeto surgiu nos anos 1980, num época de reavivamento da linha de minicarros no estilo Romiseta. O Romi-Isetta foi, sem dúvida, um carro à frente de seu tempo. Naquela época as maiores cidades brasileiras ainda não passavam de três milhões de habitantes, os automóveis eram relativamente poucos, o trânsito tranqüilo se comparado ao de hoje e não faltava lugar para estacionar. Economia de combustível não era preocupação diante do baixo preço da gasolina. Apesar do momento mais propício a minicarros — vários outros foram apresentados na mesma época, como Alcar, Dacon 828, Economini, Fibron 274, Mignone, Gurgel Xef –, o projeto fracassou e o Isetta permaneceu apenas na memória dos saudosistas.

Fonte: http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/isetta-4.htm 
acesso em dezembro de 2007
 
http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_carros_conceito_nac_5.htm
 
acesso em novembro de 2010
 
envie seus comentários para [email protected].

Posso ajudar?