Refere-se a uma flauta transversa sem orifícios para execução das notas pois faz uso de um êmbolo acoplado a uma haste com liberdade de movimento de vaivém, onde ao avançá-lo para o interior da mesma obtém-se um som gradativamente do mais grave ao mais agudo mantendo-se ou pausando-se o assopro no local da embocadura e se ao inverso, do mais agudo ao mais grave, com a abrangência de três ou mais oitavas, dependendo do comprimento e do diâmetro do corpo da flauta. É também importante salientar que a FLAUTA DE VARA pode ser usada tanto por destros quanto por canhotos (sinistromanos), sem ser necessário qualquer modificação. Alem de dar ao executante uma imensa liberdade de improvisação.
Rogério Borlotte fala sobre seu invento: “Não sou músico, mas toco alguns hinos evangélicos com a mesma, quem tem ouvido tem gostado, em especial o maestro do CEFETES onde foi realizado a IX mostra do inventor brasileiro de 31/08 a 02/09/2005. Participei desse evento aqui no Espírito Santo onde executei a mesma, onde as pessoas me parabenizaram pelo invento. Essa flauta transversa, a primeira que fiz, abrange cinco oitavas e pode ainda ser usada como flauta de Pã e flauta doce, pode-se executar nota por nota ou ir glissando entre as mesmas”.
O pedido de patente PI0304394 refere-se a “FLAUTA BORLOTTE (TRANSVERSA DE VARA)”. Compreende um instrumento que simplificará o uso de flautas, valorizando a sensibilidade e musicalidade; o corpo do referido instrumento tem três opções de construção, onde o primeiro é composto por CORPO DA FLAUTA (1) com FURO DE ASSOPRO (2); o segundo é composto de CORPO DA FLAUTA (12) sem FURO DE ASSOPRO, onde acopla-se o FURO DE ASSOPRO COM ACOPLAMENTO(14) e o terceiro possui o CORPO DA FLAUTA INTEIRIÇO (13); o ÊMBOLO (4) é acoplado á HASTE (3) usada para a empunhadura, que usa uma BASE CENTRALIZANTE (5) para execução de movimentos de vaivém; ANEL CALIBRADOR (6) para delimitar a coluna de ar sem fechar totalmente o orifício, se assim o quiser. Pode-se também acoplar o APITO COM ACOPLAMENTO(8) e usá-la semelhante a flauta doce, onde retirar-se-á o ANEL CALIBRADOR para acoplá-lo, ou executá-la á partir do orifício do ANEL CALIBRADOR (2), como se fosse flauta-de-pã. Tal instrumento pode ser usado tanto por destros como por canhotos sem a necessidade de qualquer adaptação e se fabricado em larga escala, de acordo com o material usado em sua confecção, irá resultar em um preço final bastante acessível popularizando assim ainda mais o uso das flautas.
Fonte: http://rborlotte.sites.uol.com.br/
acesso em novembro de 2005
Agradeço ao inventor Rogério Borlotte ([email protected]) pelo envio de informações em novembro de 2005 para composição desta página
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