Holoprojetor

O holoprojetor é um aparelho que utiliza as propriedades da tela holográfica, para a reprodução de imagens tridimensionais completas ou holoimagens. Através destas técnicas, foi possível obter varias maneiras de codificar uma sequência contínua de perspectivas de uma cena para projetá-las ampliadas sobre uma tela holográfica. O HOLOPROJETOR é semelhante a um projetor de diapositivos (slides) mas, devido à nova técnica desenvolvida, ele funciona na realidade como um projetor perfeitamente tridimensional projetando não fotografias senão objetos.


Assim, as imagens dos objetos projetados na tela são ampliadas sete vezes, apresentando todas as características de uma imagem holográfica, oferecendo alta qualidade, nitidez, cor e movimento. Desta maneira, um artista que deseje criar uma imagem holográfica pode realizá-la imediatamente sem depender de um laboratório especializado, modificando-a e observando simultaneamente suas mudanças. Efeitos de giro, pequenos movimentos mecânicos, o movimento das agulhas de um relógio e até uma válvula cardíaca em funcionamento, geram resultados muito interessantes e de grande atrativo visual. Também é possível colocar mais de uma imagem sobre a mesma tela, observando-se um efeito fantasma, pois um objeto parece se deslocar dentro de outro. Diferentes objetos poderão ser vistos no mesmo lugar, quando observados ao redor da tela holográfica.

A tela é, em primeira análise, uma lente difrativa (HL) com focos diferentes para cada comprimento de onda. Porque usar uma lente difrativa e não uma lente refrativa? Bem, uma lente refrativa grande é muito pesada e cara. Porém, existem as lentes de Fresnel, que feitas em plástico são quase tão leves quanto uma tela difrativa. Mas o problema é que com elas não se consegue ter campo visual para atingir os dois olhos simultaneamente. O resultado visual sai das fotos obtidas projetando objeto iluminado por um episcópio (projetor de livros) com objetiva projetora de 22,8 cm de focal e 4,5 de abertura numérica.

O prof. Lunazzi Nasceu em 1948 na cidade de La Plata, capital do estado (“província”) Buenos Aires na Argentina. Estudou e trabalhou na centenária Universidad Nacional de La Plata, tendo se doutorado em física sob a orientação do Dr. Mario Garavaglia. Foi convidado em 1975 a trabalhar no Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, em Campinas, São Paulo. Depois de trabalhar com imagens e estudar um fenômeno oculto dentro dos hologramas que são vistos com luz branca: a codificação da profundidade pela difração. Isto lhe deu a ideia de que muitas coisas poderiam ser feitas usando apenas luz branca. Um complemento natural a estas experiências foi à tela difrativa (diffractive screen), um elemento conhecido mas nunca antes utilizado sob luz branca. Projetando nele imagens codificadas por difração foi possível ver sem acessório algum imagens com paralaxe horizontal continuo. Em 1988 foram obtidos todos os resultados fundamentais que permitiam alta qualidade de projeção diretamente desde um objeto, projeção de fotografias codificadas por difração, uma TV 3D sem óculos, e, dois anos depois, a ampliação de hologramas a partir do formato de filme 35mm.

 

Fonte: http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/6146/HORIZONTAL/HORIZONTAL.htm

http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/6146/jjl.htm

Acesso em março de 2002

http://www.sbq.org.br/PN-NET/pn-net96/msg00095.html

http://geocities.com/lunazzi/

Acesso em outubro de 2002

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