O produto reduz o risco de acidentes, mas mantém a capacidade de rápida reação
Quando estão dentro de um veículo, os policiais têm basicamente três opções para carregar a arma: ao lado do corpo, em frente ao corpo ou sob a perna, posiç
ão adotada pela maioria dos oficiais – porém, isto também aumenta a chance de acidentes. Atento a esse quadro, Diego Fernando da Silva, afiliado à Associação Nacional dos Inventores (ANI), criou o primeiro “coldre veicular“.
Estudos apontaram que a maioria das armas, quando estão dentro de veículos, mantém a arma entre as pernas ou sob as pernas. “Já houve casos de tiros acidentais que ocorreram nesse contexto. Com o coldre para veículos, o policial irá transportar a arma de forma segura e terá facilidade para sacar no caso de uma eventual reação”, analisa Diego.
O coldre ficará fixo sobre o assento por meio de um cinto que passará sob as pernas do usuário. O suporte será produzido em plástico e no seu centro haverá um furo para encaixar o cano da arma. Uma borracha esponjosa no interior do coldre irá manter a arma firme na posição correta, sem o risco de escapar com facilidade.
“A inspiração surgiu mesmo da constatação que a forma como os policiais carregavam sua arma era mais um risco a eles. Pensei nessa ideia e me dispus a criar uma forma de reduzir esse perigo”, conta o inventor.
Diego já registrou o “coldre veicular” junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e atualmente busca investidores para produzir e comercializar seu produto, seja por meio da venda da patente ou do seu licenciamento.
Sobre a ANI – A Associação Nacional dos Inventores foi criada para que as invenções brasileiras possam servir à sociedade e estimular os inventores a continuar dedicando-se à inovação. Todos os projetos acompanhados pela ANI possuem proteção legal, além de estudo de seu funcionamento. A associação também busca empresas, investidores e parceiros que queiram viabilizar os projetos e disponibilizá-los em larga escala no mercado.