A metodologia do “footbaskvolsal” busca recuperar a emoção do futebol
Durante essas Olímpiadas do Rio, novamente os olhos de milhões de brasileiros estarão atentos às seleções masculina e feminina de futebol. Resultados apertados, como 2 x 1, 1 x 0, ou terríveis como 0 x 0 devem ser vistos nos próximos dias – menos comuns serão placares dilatados, como aquele ainda inacreditável 7 a 1. O aposentado Júlio de Jesus Pinto, afiliado à Associação Nacional dos Inventores, acredita que o público anseia pelo espetáculo do gol e deveria ser premiado com placares mais generosos. E para isso, ele desenvolveu uma nova metodologia de treino, que recebeu o nome de “footbaskvolsal”.
O nome da metodologia já entrega que ela toma como princípio conceitos de outros esportes: “No futebol, não há limite para ficar com a bola no pé, o jogador confunde com basquete quando aos 45 minutos o time está vencendo, daí recua todo mundo e perde a partida. Do vôlei, eles têm a ideia de passar a bola pro outro de qualquer jeito. No futebol de salão, a bola é pesada e o jogador bate nela com o bico do pé para que ela ganhe força e direção, no futebol de campo a técnica é outra. O jogador confunde muitas coisas com futebol: vôlei, basquete, futebol de salão e isso é culpa do técnico”, aponta Júlio.
O inventor sempre foi um grande entusiasta do esporte, demorou a ser um boleiro digno das peladas dos amigos. Apenas, aos 25 anos, já morando no Rio de Janeiro, é que ele captou “o segredo da coisa: sabia jogar no meio campo, marcava gol com facilidade sem judiar da bola. Aprendi tudo”, revela.
A inspiração para consolidar a metodologia que aprendeu nas prévias, veio em sonhos. Após uma série de noites, nas quais uma voz o instigava a colocar no papel seus insights, Júlio seguiu o conselho e sistematizou o seu “footbaskvolsal”, cujo objetivo é levar a equipe a marcar o maior número possível de gols. “O modelo hoje está correto, mas precisa de modificação. 50% do resultado do jogador é inspiração e 50% é prática, o que houver pra ser ensinado, eu vou ensinar o correto. Vou ensinar o defensor a evitar o gol sem fazer falta, mesmo assim, os atacantes vão levar mais vantagem”, garante Júlio.
É importante destacar que o inventor já registrou a sua metodologia e atualmente busca por times interessados em implementá-la.
Sobre a ANI – A Associação Nacional dos Inventores foi criada para que as invenções brasileiras possam servir à sociedade e estimular os inventores a continuar dedicando-se à inovação. Todos os projetos acompanhados pela ANI possuem proteção legal, além de estudo de seu funcionamento. A associação também busca empresas, investidores e parceiros que queiram viabilizar os projetos e disponibilizá-los em larga escala no mercado.
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