Edwin Armstrong, John Fitch, Charles Goodyear e Henry Ford são apenas alguns dos inventores que nos deixaram algumas das lições mais valiosas da história.
Conheça-as neste artigo.
Os feitos dos grandes inventores da história que nos precederam podem despertar as ambições da próxima geração e levá-la a projetar novas tecnologias, de forma a deixar a sua própria marca no universo.
Mas afinal quais são as lições mais importantes que podemos aprender com os grandes inventores da história? O portal espanhol CapitalBola aponta quatro. Ora veja.
Lição nº 1: Não fazer suposições
“A ignorância que desperta a curiosidade é o melhor ponto de partida do que o conhecimento a metade”, Harold Evans.
Edwin Armstrong exemplificou esta lição. O norte-americano estava constantemente a tentar trabalhar nos circuitos de rádio, o que os especialistas consideravam ser impossível. E acabou por inventar a rádio FM.
Para muitos especialistas, os avanços provêm de premissas descartáveis e ser o primeiro nem sempre é o melhor.
John Fitch foi o primeiro a operar um serviço de vapor, não o comummente presumido Robert Fulton. Mas Fulton aprendeu com os erros de Fitch e triunfou num momento mais propício.
O mesmo aconteceu com Charles Goodyear, que chegou tarde na vulcanização da borracha, e Isaac Singer, com sua máquina de costura que é agora icónica.
Os inventores aprendem com o fracasso. O seu sucesso vem da compreensão do fracasso e da atuação sobre esse conhecimento.
“Nenhum homem é tolo até parar de fazer perguntas”, dizia Charles Proteus Steinmetz, que promoveu o desenvolvimento de corrente alternada, invenção que possibilitou a expansão da indústria de energia elétrica.
Lição nº 2: É bom pedir emprestado o conhecimento dos outros
“Não inventei nada de novo. Só juntei as descobertas de outros homens que trabalharam nisso durante séculos”, Henry Ford.
Existem mais inovações provenientes de “empréstimos” e combinações do que invenções simples. Jean Nidetch não inventou a dieta que usou para a Weight Watchers (Vigilantes de Peso). Nolan Bushnell, fundador da Atari, empresa pioneira no mercado do entretenimento doméstico, não inventou o primeiro videojogo.
Leo Baekeland (pai da indústria de plástico) pediu emprestado a química fotográfica para inventar plásticos.
Elisha Otis (inventor de um dispositivo de segurança que evita que os elevadores sofram acidentes e caiam) construiu os seus primeiros elevadores suspensos. Tudo graças à sua experiência no fabrico de automóveis.
Lição nº 3: Nada funciona à primeira vez
“Muitas vezes, os empresários impacientes esperam resultados imediatos. A história mostra que há 100 contratempos para cada mudança”, Harold Evans.
A inovação geralmente termina muito cedo porque os adeptos não percebem que é necessário tempo para resolver os problemas iniciais.
Os críticos chamaram a Raymond Damadian “o lunático que grita” por pensar que a ressonância magnética nuclear poderia ser usada na medicina. E, no entanto, este médico norte-americano criou a primeira máquina de imagem por ressonância magnética.
Theodore Judah estava “louco” ao defender uma linha ferroviária sobre a Serra Nevada, mas a sua persistência levou-o a completar a primeira ferrovia transcontinental.
“Se tem uma ideia inovadora, e a maioria não despreza a sua ideia, então provavelmente não é uma boa ideia. Quando as pessoas pensavam que eu era louco, não me incomodava. Na verdade, eu considerava que estava realmente a trabalhar em algo bom “, Ted Turner (fundador da CNN).
Lição nº 4: O todo pode ser maior que a soma das suas partes
“Os inovadores isolados podem produzir maravilhas, mas é mais provável que tenham sucesso numa rede de conhecimento, seja esta conectada geograficamente ou então eletronicamente. As conexões entre os inovadores são omnipresentes: uma inovação carece de outra”, Harold Evans.
Muitos inovadores prosperam através de alianças. Recorde-se da associação de Wozniak e Jobs na Apple, ou da associação de Ida e William Rosenthal em Maidenform. Ou ainda de Marc Andreessen e Jim Clark no Netscape ou a união dos irmãos Wright, Sergey Brin e Larry Page no Google.
O empresário e químico de origem belga Leo Baekeland mantinha correspondência com Thomas Edison, os irmãos Wright, Henry Ford, os Duponts e Bell.
O engenheiro norte-americano William Shockley contratou Robert Noyce e Gordon Moore, cujos circuitos – auxiliares para placas base de computador e outros dispositivos eletrónicos – foram usados por Nolan Bushnell na Atari, a primeira empresa a contratar Steve Jobs.
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