Tinha tudo pra ser mais um simples outdoor. Mas, claro, os criativos sempre buscam alguma coisinha a mais. Pois foi o que fizeram os publicitários Cláudio Gatão e Toninho Lima. No princípio uma idéia vaga e estranha na cabeça: mosquitos despencando em movimento do alto de um edifício. A implementação coube a Domingos Utimura, o mago dos efeitos especiais, que montou um dispositivo onde um motor faz girar um cabo de aço onde os mosquitos de 1 metro por 1 metro ficam constantemente caindo. Hoje, quem passa pelo Vale do Anhangabaú, voltando das praias, dá de cara com aquela gigantesca lata amarela de RAID, liquidando mosquitos, que despencam mortos lá de cima, surpreendendo os transeuntes e os motoristas.
A proposta dos publicitários inicialmente era a de um outdoor tradicional, porém isto não despertou a empolgação da empresa contratante Ceras Johnson: “Chegamos à reunião na Ceras Johnson excitadíssimos. Mostramos a nossa obra ao George Braille, o gerente de produto, esperando um grande e retumbante elogio. Ele olhou a idéia, e ficou calado. Pior: ficou decepcionado. Disse que esperava mais da agência. Silêncio. Engasgo. Frustração geral. Dele e nossa. Aí, ele tentou explicar, dizendo que esperava algo mais do que um outdoor-outdoor. Falou assim mesmo: outdoor-outdoor.”. A partir deste momento eles conceberam a sua nova idéia e montaram uma maquete de uns cinqüenta centímetros de altura, com uma pequena roldana que girava e fazia os mosquitos se movimentarem.
Fonte:
http://www.voxnews.com.br/dados_making.asp?Cod_Mak=52
acesso em janeiro de 2003
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