O famoso embate judicial entre a Starbucks e a brasileira Starbem não foi só uma disputa de logos parecidos — foi um marco na defesa da propriedade intelectual no Brasil. Confira os principais aprendizados desse caso real:
Lições do caso Starbucks x Starbem:
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Semelhança não é coincidência: A utilização de tipografia, cores e estilo visual similares pode configurar violação, mesmo que o nome não seja idêntico.
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Registro de marca é essencial: Ter a marca registrada no país de operação é a melhor forma de se proteger contra cópias e uso indevido.
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Processos judiciais podem demorar, mas funcionam: A Starbucks precisou de quase uma década para obter uma decisão favorável, provando que, embora morosa, a justiça brasileira é capaz de garantir os direitos das marcas registradas.
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Consequências financeiras e reputacionais: Além da indenização milionária, a Starbem teve que recomeçar praticamente do zero com outra identidade, o que comprometeu sua reputação e investimentos anteriores.
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O papel do branding na diferenciação: Marcas fortes como a Starbucks se destacam não só pelos produtos, mas também pela identidade visual única, que se torna parte fundamental do valor da empresa.
Esse episódio serve como exemplo real e poderoso de como a imitação pode sair caro — e como respeitar a originalidade e a propriedade intelectual é não apenas uma obrigação legal, mas uma prática ética e estratégica para qualquer negócio.
Originalidade é um ativo. Proteja sua marca e respeite a dos outros.