Placa Anticlonagem

O DETRAN de Rondônia foi pioneiro na instalação de um novo lacre de segurança azul nas placas dos veículos para evitar fraudes e clonagens de veículos, bem como regularizar a sua frota circulante. De tecnologia genuinamente brasileira e aprovado pelo INMETRO o lacre já foi exportado para vários países do Primeiro Mundo. Em Rondônia, o lacre anti-clonagem é inicialmente instalado nas placas dos veículos novos e nos casos de transferências de município e mudanças de placa. O diferencial de segurança em relação aos lacres plásticos comuns, hoje em utilização, é sua numeração única em alto relevo, sua resistência que evita as constantes quebras acidentais e um sistema de rastreamento de cada lacre desde a fabricação de origem controlada até seu descarte. Este sistema, denominado Elo de Segurança / Lacre Virtual, irá controlar todos os procedimentos de compra, armazenamento, distribuição, registro de aplicação, inspeção e descarte dos lacres. 

Esta sistemática de selagem permite o recadastramento de todos os veículos da frota do Estado em banco de dados com acesso via Web, o qual manterá todas as informações que vinculam a numeração de cada lacre à placa do veículo, seu RENAVAM e às pessoas responsáveis pelo emplacamento. Além disso, a numeração do lacre aplicado será impressa no documento do veículo, CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) dando uma garantia adicional contra a clonagem, o que representar um alívio para os proprietários de veículos, hoje sujeitos à cobrança de multas indevidas, processos criminais e carros roubados por quadrilhas especializadas. O banco de dados do Elo de Segurança permitirá consulta pelo DETRAN, Polícias Militares, Civil e Rodoviária Federal, carregando todo o histórico dos serviços que contemplaram a selagem das placas e permitindo assim um controle do Estado para fiscalizações, seja via Internet, seja fisicamente por comparação do número do lacre impresso no CRLV.

O Elo de Segurança e o lacre, cuja numeração em alto relevo é impossível de ser reproduzida, funcionarão como se fosse a impressão digital do veículo. Para aumentar ainda mais a segurança, o lacre é fabricado em policarbonato, material sintético de última geração, em cor azul translúcida o que permitirá a visualização de seu travamento interno, evidenciando de forma clara qualquer tentativa de rompimento. O Sistema adotado pelo Estado de Rondônia é modelo no país e outros DETRAN´s já pretendem adotá-lo imediatamente.

O sistema anticlonagem começou a ser utilizado há cerca de um ano e já foi instalado em mais de 140 mil veículos. Os lacres de segurança são numerados e integrados a um banco de dados digital, no qual constam informações sobre o fabricante, a placa e o registro do Renavam, o que permite ao Detran-RJ controlar e evitar a clonagem. O número do lacre também é impresso no documento do veículo. Confeccionados em plástico, os lacres recebem uma numeração por injeção em alto relevo, aleatório e com alinhamento assimétrico, que permite 20 bilhões de combinações como se cada unidade fosse uma espécie de impressão digital, impossível de se repetir. O material e o design foram escolhidos de forma que qualquer tentativa de violação resulte na destruição do lacre, e portanto, na evidenciação da fraude. O novo sistema de segurança é obrigatório no emplacamento de veículos zero quilômetro. Os usuários que possuem carros usados também podem instalar o elo de segurança, desde que façam opção na época de vistoriar seus carros ou caso tenham a placa condenada no momento da vistoria. Como o sistema funciona com um banco de informações de acesso restrito ao Detran-RJ, qualquer tipo de fraude pode ser detectada rapidamente, comparando os dados da numeração e a integridade do lacre. O lacre vermelho faz com que o veículo fque registrado e ganhe monitoramento informatizado. A instalação não acrescenta nenhum custo nas taxas já cobradas pelo Detran. Patenteado pelo INPI o selo plástico é em alto relevo e com código de barras, o que torna praticamente impossível a clonagem da placa 

A ELC Produtos de Segurança, ao analisar o processo de emplacamento de veículos, detectou a falta de um controle eficiente na rastreabilidade dos lacres ali utilizados, um dos fatores mais responsáveis pela clonagem de placas e roubo de veículos. Como solução, a ELC desenvolveu e registrou direito autoral sobre um software via web denominado Elo de Segurança® ou LACRE VIRTUAL. Trata-se de um sistema destinado a rastrear toda a trajetória dos lacres – com base em sua numeração/codificação -, aplicáveis aos medidores das empresas distribuidoras de energia, água e gás. O rastreamento de lacres ou, para empregar sua expressão mais abrangente, DIVs (Dispositivos de Identificação de Violação), para todo tipo de aplicações, foi exaustivamente estudado pelo US Department of Defense (DoD) e pelo Department of Homeland Security (DHS), juntamente com o Los Alamos National Laboratory, através de sua equipe Vulnerability Assessment Team (VAT) os quais chegaram a algumas importantes conclusões :

1 – “Para que seja reconhecido o caráter de segurança a uma selagem, ela deve obedecer a normas ou procedimentos relativos à aquisição, armazenamento, distribuição, aplicação, registro, inspeção, treinamento e descarte dos lacres, o chamado “PROTOCOLO DE SELAGEM” (“Security Seals Protocol”). O não-cumprimento das normas relativas a qualquer daquelas etapas comprometerá o nível de segurança dos lacres escolhidos”.

2 – “Os lacres são parte de um programa/procedimento de segurança e não devem ser considerados, por si, a única linha de defesa”.

Como parte de seu trabalho, a equipe do Los Alamos analisou 213 diferentes lacres em pormenor, alguns do Governo norte-americano e outros de fabricação privada. Estes lacres tinham preços e características que variavam de baixo custo e tecnologia até lacres de alto custo, reutilizáveis e de alta tecnologia, como lacres RFID ativos. Entre outros resultados, foi verificado que, ao se adicionar US$1,00 ao custo de um lacre mais elaborado, o tempo necessário para sua violação só aumentava em 2 segundos. O custo unitário médio de uma potencial violação viria acrescer em US$0,27 quando agregarmos o custo unitário de US$1,00 a cada lacre. Ou seja, as características de alta tecnologia passam a ser apenas uma distração ou ainda uma falha onerosa em observar alguns itens críticos de vulnerabilidade do sistema de selagem. Por isso é mais importante e econômico incorporar os custos implícitos no “Protocolo de Selagem” do que gravar os custos unitários com a tecnologia dos lacres mais elaborados.

A Norma ISO/PAS 17712, emitida pela International Organization for Standardization, veio complementar o trabalho do DoD e DHS, ao assinalar,em seu Anexo A, que nas várias etapas da vida de um DIV, desde a sua aquisição até sua remoção e descarte, existem diversas possibilidades de brechas na segurança. Apesar de que a Norma referida foi imaginada para a selagem de contêineres, os princípios ali focalizados também se aplicam a DIVs usados em outras lacrações.

Fonte: 
http://www.detran.rj.gov.br/sub_sites/noticias/integra.asp?doc=9 
acesso em novembro de 2003 
http://informedigital.speedserv.com.br/interna_noticia.php?idN=915 
http://www.elodeseguranca.com.br/cadastrese.htm 
acesso em dezembro 2008 
site “O DIA”, de 11.04.2002 on line “O lacre anti clonagem” 
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