Em 2017, um episódio curioso envolvendo duas gigantes de setores bem distintos chamou a atenção no mundo do branding: Tesla e Adidas entraram em uma disputa judicial por causa de… três listras.
Na época, a Tesla buscava registrar um novo logotipo composto por três barras horizontais para representar seu então novo modelo, o Model 3, em uma linha de roupas licenciadas. O design, aparentemente simples, acabou se tornando um problema inesperado.
A Adidas, famosa mundialmente por seu logotipo de três listras paralelas — registrado desde 1990 — entrou com uma contestação. A empresa argumentou que o símbolo proposto pela Tesla era visualmente semelhante ao seu, o que poderia gerar confusão no mercado de vestuário e enfraquecer a identidade visual da marca esportiva.
A disputa foi parar no Escritório de Marcas e Patentes dos EUA (USPTO). Após análise e considerações legais, a Tesla decidiu retirar o pedido de registro e redesenhar o logotipo.
Esse episódio é um ótimo exemplo de como a proteção da identidade visual de uma marca pode ser tão estratégica quanto a inovação em si. Em um mercado onde imagem, associação e percepção contam muito, até os pequenos detalhes fazem a diferença — e podem evitar grandes dores de cabeça.
Marcas não são apenas símbolos — são ativos valiosos.
Por isso, entender os limites entre inspiração e violação de propriedade intelectual é essencial para quem cria, inova e empreende.
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