Ranabox

Além de exótica, nutritiva e saborosa, a carne de rã possui inigualáveis propriedades medicinais que a transformaram em um verdadeiro arsenal terapêutico que precisa ser difundido entre os consumidores. Dentre as principais propriedades da carne de rã destacam-se: o aumento da resistência imunológica, o tratamento de doenças provenientes de intolerância à proteína animal, alergias alimentares e o combate das infecções gastrintestinais. Possui ainda baixo nível de colesterol e 10 aminoácidos essenciais que não são produzidos pelo organismo humano. O Sistema Vertical Ranabox -SVR criado pela empresa RANAMIG, foi classificado e premiado como um dos três melhores inventos de minas gerais no 13º concurso talento brasileiro promovido pela federação das indústrias do estado de minas gerais (FIEMG). A invenção refere-se a um conjunto de bandejas aquáticas autoportantes dispostas verticalmente em até 21 andares.

 

O ambiente de criação é 100% aquático e a alimentação é feita a lanço, como na piscicultura. Uma rede de abastecimento fornece água aquecida, individualmente para cada bandeja, estimulando o apetite e aumentando substancialmente, o ganho de peso dos animais. O ambiente criatório é absolutamente higiênico, sem barulhos ou cheiros desagradáveis. Para a rede de esgoto segue somente água previamente processada por filtros biológicos produzidos pela Ranamig. Graças às características especiais do Sistema, pequenos módulos de produção podem ser operados (a nível de melhoria de renda familiar) também em áreas urbanas, em pequenos espaços, a partir de 10 M² de área coberta. A matéria prima é constituída pelas imagos (rãs pequenas) e o insumo básico é a ração inerte, ambas fornecidas pela Ranamig ou adquiridas diretamente de outros fornecedores. Em 1983 , atendendo orientação dos especialistas em ranicultura da época, a Ranamig escolheu uma área de 60.000 M² com uma disponibilidade mínima de 10 lts d’água por segundo, com PH médio de 6,8 e outras muitas exigências mais. Era um projeto grandioso que previa até uma infraestrutura para a produção de alimentos: verduras, legumes e frutas doces para girinos. Para as rãs, um grande minhocário e instalações especiais para a produção de larvas de moscas, dentre outras instalações, com investimentos caríssimos. Um matrizário para 500 casais; Uma bateria de 50 tanquinhos para eclosão das desovas; muitos tanques para engorda e retenção do crescimento de girinos; Enormes tanques de metamorfose com caixas de capturas de imagos e dezenas de baias para a engorda de rãs, em regime de confinamento. Até a fase da metamorfose, tudo correu muito bem. Mas na engorda, o desastre foi total: Podemos contabilizar abaixo as maiores dificuldades que enfrentamos na época e que até hoje continuam inviabilizando a prática da ranicultura, a nível comercial.

O ambiente de criação é 100% aquático e a alimentação é feita a lanço, como na piscicultura. Uma rede de abastecimento fornece água aquecida, individualmente para cada bandeja, estimulando o apetite e aumentando substancialmente, o ganho de peso dos animais. Um sistema especial de esgoto retira as sujidades do meio líquido através de um tubo telescópico central que atravessa verticalmente todas as bandejas. Quando este mecanismo é acionado, após o trato digestivo das rãs , as sujidades das bandejas são eliminadas de uma só vez, por gravidade. Para instalações maiores e mais complexas, o sistema vertical pode ser ligado a uma fonte de tratamento d’água. Depois de servida, é filtrada e esterilizada; depois, retorna para a rede de abastecimento formando um circuito fechado. O ambiente criatório é absolutamente higiênico, sem barulhos ou cheiros desagradáveis. Para a rede de esgoto segue somente água previamente processada por filtros biológicos produzidos pela Ranamig.

 

Fonte:

http://www.jornaldomeioambiente.com.br/edicoes/downloads/02_fevereiro.pdf

http://www.ranamig.cjb.net

 

Acesso em maio de 2003

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