Para se obter o padrão adequado de uma cultura, as sementes devem ser tratadas previamente com inseticidas e fungicidas, que geralmente são de alta toxidade, além de, algumas espécies, necessitarem também de inoculação. Atualmente, este trabalho é realizado por empresas especializadas ou pelos próprios agricultores, visando à redução de custos. Esta operação, no entanto, é de grande risco, apresentando alto índice de intoxicação por aspiração e manuseio inadequado.
A Stara, voltada para atender as necessidades do agricultor, desenvolveu um inteligente projeto de engenharia, orientada para realizar tratamento de sementes no momento de abastecer a semeadora. Este equipamento consegue reduzir significativamente o custo, o tempo com retrabalho e desperdício de sementes inoculadas que não puderam ser plantadas dentro no prazo biologicamente recomendado. As características construtivas, operacionais e a contribuição efetiva que o equipamento traz para o tratamento, segurança no manuseio de sementes e rapidez no abastecimento de semeadoras, fez com que o Reboque 6.000 TS, fabricado pela Stara, merecesse o Troféu Ouro da Categoria Novidade.
O Reboque 6000 TS é única carreta adubadora com kit de tratamento de sementes. O equipamento trata somente a semente que vai ser consumida, evitando o desperdício de mão de obra, inoculante e sementes. Além de reduzir a mão de obra empregada e agiliza o processo de tratamento, tornando-o mais barato e de melhor qualidade. O equipamento realiza a mistura de produtos líquidos e a pó através de caixas dosadoras individuais, permitindo os mais variados tipos de tratamentos.
A imigração europeia para o Brasil no final do século XIX era o início de um sonho de prosperidade que muitos acalentavam em seus pensamentos. Porém, a chegada dos holandeses em 1949 estava mais que acalentada, estava apoiada pelo governo holandês aos que se dispunha a vir para a primeira colônia holandesa no Brasil, em Holambra-Sp. Wilhelmus, o filho mais velho de Johannes Bernardus Stapelbroek e Johana Hendrika Assink Stapelbroek, foi o pioneiro da família a conhecer a colônia. Acreditando no que vira, imediatamente enviou notícias otimistas a seu pai, na qual o convenceram de trazer a família toda, composta por mais dez irmãos: Wilhelmina, Anna, Marie, Hendrika, Johannes, Joseph, Franciscus, Agnes, Harrie e Tereza, sendo esta a mais nova com sete anos. Aportaram assim no Brasil em 19 de Abril de 1949. Passados quatro anos em Holambra, o patriarca da família Stapelbroek decidira vir para Não-Me-Toque (RS) juntamente com seus filhos menores. Era final de 1953 quando a família embarcou no trem, porém os filhos Johannes e Franciscus vieram de caminhão com a mudança.
Nascido em 1897, em Diessen, Braabant, Johannes Bernardus Stapelbroek era agricultor, pois possuía uma pequena área de terra e como dom tinha a prática do oficio de ferreiro. Em sua província já havia ocupado o cargo público de legislador. A chegada a Não-Me-Toque definiu logo as atividades da família, enquanto que os filhos foram colocados para trabalhar como empregados, Johannes abriu sua ferraria e logo firmou sociedade com Gerrit Jan Rauwers. Era o início da Rauwers, Stapelbroek & Cia Ltda. Os conhecimentos de ambos atraíam produtores rurais prósperos que adquiriam máquinas importadas da Europa e que vinham desmontadas. O passo inicial para a fabricação de implementos surgiu da necessidade de se adaptar os importados para a região. Os negócios cresceram e, no inicio da década de 1960 a sociedade foi desfeita por acordo. Johannes Bernardus Stapelbroek trouxe para trabalhar com ele os filhos Johannes, Franciscus e Harrie, dando início à Stapelbroek & Cia Ltda. O primeiro implemento fabricado foi um arado reversível, depois, uma capinadeira com rodas, braços flutuantes e dirigíveis. Não existia similar no Brasil e no mundo, assim estava inaugurada a tradição da Stara em criar e desenvolver implementos de acordo com as necessidades do produtor, ajudando-o a racionalizar os custos, proporcionando um ganho maior.
Com o tempo, houve a abertura de capital para transformação em S/A na qual trouxeram novos sócios, Geraldo van Schaik e Gilson Lari Trennepohl. É o ingresso da terceira geração levando a frente o ideal dos fundadores com o compromisso de manter a qualidade e a confiança já conquistadas em todas as fronteiras agrícolas do Brasil. Neste final de século a Stara S/A deu mais um passo importante em sua trajetória. A joint venture firmada com a Amazone Werke para a linha de distribuidores, pulverizadores e plantadoras, proporcionam produtos qualificados e com alta tecnologia, permitindo assim ao agricultor brasileiro “quebrar” velhos paradigmas e fazer parte de uma nova realidade na agricultura mundial, a Agricultura de Precisão. Desta forma, os implementos Stara para a agricultura de precisão juntamente com a tecnologia de geoposicionamento via satélite (GPS) avistam um horizonte promissor para a agricultura nacional e internacional. Em janeiro de 2001, a Stara S.A. firmou uma aliança com a Sfil, Industrial Agrícola Fortaleza Importação e Exportação Ltda., localizada em Ibirubá, RS, atuante no mercado de plantadoras e semeadoras há 20 anos. Sua marca é muito conhecida no mercado pela qualidade final de seus produtos, baixo índice de manutenção e praticidade de operação oferecida ao produtor rural.
Fonte: http://www.amigosdocampo.com.br/noticias/nov_trof_ouro.asp
http://www.starasfil.ind.br/principal.phtml?Par=id_menu=empresa
http://www.starasfil.ind.br/principal.phtml?Id_menu=produtos&id_categ=6&id_prod=8
Acesso em fevereiro de 2003