Reformix

A técnica de reformulação foi desenvolvida pelo professor Gerard Phelps da Universidade de Rutgers (EUA) e se destina à substituição de uma ou mais matérias primas de uma massa cerâmica, mantendo-se inalteradas as características essenciais do processamento, isto é o método de conformação, teor de umidade, curvas de secagem e queima, etc., assim como as propriedades do produto final. Portanto, a reformulação possibilita a troca de matérias primas, que por qualquer motivo se tornem problemáticas (alto custo, inconstância de fornecimento, variações exageradas de composição, final de jazida, etc.) por outras mais adequadas, sem necessidade de alterar o processamento.

 

Com a popularização das técnicas computacionais, aliou-se o conhecimento de engenharia de materiais com a informática e surgiu o software REFORMIX 2.0, desenvolvido e testado exaustivamente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) desde 1986. O REFORMIX 2.0 é a mais avançada versão de um poderoso programa para reformulação de massas cerâmicas que permite, por exemplo, minimizar o custo, ou o teor de Fe2O3, ou otimizar qualquer outra variável desejável. O REFORMIX 2.0 foi agraciado com o Primeiro Lugar no Concurso Nacional de Software Tecnológico, promovido em dezembro de 1994 pela IBM e pelo Ministério de Educação e Cultura.

O REFORMIX 2.0 é indicado para a reformulação de pisos, azulejos, faiança, porcelana de mesa, porcelana elétrica, porcelana sanitária e quaisquer tipos das chamadas massas tri axiais, e até mesmo da matriz argilosa de refratários tradicionais. Os parâmetros necessários para a reformulação da maioria das massas são: composição química, composição mineralógica, distribuição de tamanho de partículas e capacidade de troca de cátions das matérias primas disponíveis e da massa original. Essas características físico-químicas podem ser determinadas nos laboratórios da própria indústria ou no Centro de Caracterização de Materiais- CCDM/UFSCar, que mantém uma programação especial para atender a indústria cerâmica com rapidez e eficiência.

 

Fonte:

Agradeço o prof. Zanotto ([email protected]) pelo envio de informações para construção desta página, em setembro de 2002

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