Um veículo feito com bambu e desenvolvido por alunos de engenharia civil, elétrica e mecânica da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), ficou pronto depois de um ano de trabalho e é um dos destaques expostos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começou ontem (19) e vai até o próximo domingo (24). O tema da edição deste ano é ciência para o desenvolvimento sustentável. Toda a estrutura é de bambu, como o banco e o suporte para o volante. Os pneus e o volante são do mesmo material usado em um automóvel convencional. O pequeno carro, parecido com um jipe, é movido a quatro baterias e tem capacidade de transportar de duas a três pessoas. Não tem teto nem velocímetro e pode chegar a 40 km por hora.
André Guedes Pinto, um dos orientadores do projeto, disse que a novidade é experimental. “É um projeto piloto. Era para mostrar aos alunos que engenharia não se limita a concreto e aço e dar uma noção de sustentabilidade”. O custo do carro de bambu foi de aproximadamente R$ 6 mil. O veículo está exposto no estande do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Outra atração do lugar é o túnel sensorial, criado por estudantes do curso de fisioterapia da UnB (Universidade de Brasília).
No túnel, o visitante tem de caminhar com os olhos vendados em um pequeno corredor e descobrir – com o tato, o olfato e a audição – o que há dentro de caixas de papelão, como folhas secas, geleia, palha e arroz. A atividade é para mostrar como uma pessoa com deficiência visual se orienta por meio dos outros sentidos, segundo Paula Marques, que é aluna do curso e participante do projeto. “Foi fácil porque me ajudaram a andar sem enxergar. Acho que deve ser difícil um cego andar por aí. A semana tem mais de 10 mil atividades programadas em 300 cidades do país, nas áreas de ciência, tecnologia e inovação”.
Fonte: http://administradores.com.br/informe-se/tecnologia/estudantes-cariocas-criam-veiculo-feito-de-bambu/39211/
acesso em outubro de 2010
envie seus comentários para [email protected].
