O Bandeirante foi o primeiro avião de sucesso desenvolvido pela Embraer. Seguindo seus passos, apareceu o Xingu, um pequeno bimotor para cinco passageiros muito parecido com o Bandeirante, mas já contando com importantes avanços. Pressurizado, o Xingu pode voar mais alto, sendo portanto muito mais econômico. É um avião muito rápido e confortável, tendo inspirado algumas soluções para o projeto do Brasília. Na FAB, é empregado no transporte de autoridades para localidades cujos campos de pouso não recomendam jatos como o Lear, o HS ou o Boeing, notadamente no interior do País.
Em 1972 a Embraer iniciou um série de estudos sobre uma versão pressurizada do Bandeirante designada de EMB-120 “Bandeirante Pressurizado”. Os estudos iniciais acabaram levando a Embraer a optar pelo desenvolvimento uma nova família de aeronaves pressurizadas de transporte. As aeronaves desta nova família, designada 12X, foram apresentadas em 1975 com a edição do documento PT-12X/036 e seriam: EMB-120 Araguaia, EMB-121 Xingu e EMB-123 Tapajós. O primeiro avião da família 12X a sair do papel foi o EMB-121 Xingu, que teve a construção de seu protótipo iniciada em 1976. Em 1978 chegou a ser proposto um novo membro na família conhecido como EMB-125. O EMB121 Xingu foi projetado para operar com até 6 passageiros e 2 tripulantes.
Fonte:
http://www.aer.mil.br/aeronaves/xingulink.htm
http://www.amoxingu.hpg.ig.com.br/hobbies/105/index_int_5.html
Acesso em março de 2002
Agradeço a Eduardo Soares ([email protected]) pelo envio de informações em agosto de 2004 para composição desta página