10 invenções inspiradas pela natureza

Muitos inventos geniais, grandes descobertas e avanços científicos foram viabilizados graças à observação da natureza. As criações naturais têm o máximo de eficiência, são impecavelmente precisas e economizam recursos. E muitas coisas que usamos diariamente foram criadas com base na natureza.

Não há nada mais limpo que a pele de um tubarão

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Os tubarões estão entre as criaturas mais limpas do mundo. Sua pele é coberta por uma grande quantidade de “imperfeições”. A superfície dessas imperfeições afasta micróbios perigosos e fungos que causam infecções. Cientistas imitaram a estrutura da pele de tubarão em um plástico que é hoje usado em hospitais, escolas e onde há grande concentração de micróbios indesejados.

As lagartixas conseguem controlar a gravidade

As patas das lagartixas são cobertas por vilosidades minúsculas que permitem a movimentação em qualquer ângulo e superfície.

Quando os humanos descobriram o “segredo” das lagartixas, foi criada uma espécie de cola que aguenta um peso de até 315 kg. E as luvas de velcro usadas por alpinistas e astronautas funcionam com base no mesmo princípio das patas das lagartixas.

Gatos podem ver na escuridão

Já notou como os olhos dos gatos brilham no escuro? Na verdade, eles refletem a luz, o que permite aos bichanos verem melhor à noite. Após as pessoas prestarem atenção a este detalhe, foi criado o revestimento refletivo, usado para ser aplicado em sinais de trânsito em todo o mundo.

As baleias jubarte são muito ágeis

Apesar de seu peso e tamanho, as baleias jubarte são criaturas muito ágeis. Observando esses animais, pesquisadores notaram estruturas nas nadadeiras dianteiras que permite às baleias “cortar” a água, como uma faca quente corta a manteiga.

Com base nesta descoberta, engenheiros trocaram as hélices de aerogeradores e conseguiram obter 20% a mais de energia. Em seguida, a mesma tecnologia foi usada na construção de aviões e helicópteros, aumentando a velocidade do voo.

Flor de lótus se limpa sozinha

Se você submergir uma flor de lótus em água suja, o vegetal sairá limpinho. Suas pétalas são cobertas por vilosidades microscópicas pelas quais as gotas escorrem, removendo toda a sujeira.

Cientistas desenvolveram uma pintura que imita a autolimpeza, com o efeito de lótus. Atualmente, ela é usada para pintar prédios e quartos de hospitais, evitando o acúmulo de poeira, bactéria e fungos.

Escaravelhos do deserto conseguem obter água

Os escaravelhos do deserto do Namibe, na África sabem como conseguir água do nada. Sua couraça tem um sistema incrível para extrair água do ar. Essa habilidade inspirou estudiosos a criar um material que obtém água da umidade do ar, enviando o líquido vital para regiões secas. Sem falar que esta tecnologia continua muito barata.

Aves que evitam o som

Por este motivo, os engenheiros mudaram a forma da parte frontal do trem, baseando-se nas aves que pescam mergulhando na água sem fazer barulho nem salpicar água, como o Martin Pescador. Essa solução eliminou o som, aumentou a velocidade do veículo em 10% e reduziu o consumo de energia em 15%.

Cupins são arquitetos geniais

Os primeiros condicionadores de ar foram criados por cupins. Esses insetos constroem ninhos de até 3 metros de altura, trabalhando em condições insuportáveis de calor.

Ao analisar a estrutura de um cupinzeiro em 1966, arquitetos construíram o Centro Eastgate, no Zimbábue (África). A temperatura externa chega aos 40°C, mas do lado de dentro, é muito mais agradável. Além disso, a construção usa apenas 10% de energia em comparação com os prédios próximos.

Borboletas absorvem a luz

Os olhos das borboletas funcionam de uma maneira a absorver totalmente a luz visível. Seu órgão de visão é formado por várias filas de microesferas. Ao atravessá-las, a luz não é refratada.

Baseando-se neste princípio, cientistas desenvolveram um plástico que foi usado em baterias de energia solar. Ou seja, agora, tais baterias podem ser trabalhar até à noite e dentro dos edifícios.

Corais purificam o ar

Os corais são capazes de absorver o dióxido de carbono presente no ambiente. Ao estudar os corais, estudiosos de Stanford, Estados Unidos, desenvolveram um cimento ecológico.

Na produção tradicional, cada tonelada de cimento produzida gera a emissão de uma tonelada de dióxido de carbono. Já a produção do novo cimento não apenas respeita o meio ambiente, mas também evita que partículas de poeira e de sujeira sejam espalhadas pelo ar.

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