Em 2017, gigantes da tecnologia como Apple, Samsung e Facebook tiveram uma série de patentes reveladas, apontando os rumos para possíveis futuros produtos de cada uma delas. As iniciativas envolvem desde tecnologias inovadoras, como o sistema de som mais imersivo descrito pela Apple para futuros iMacs, à implementação de soluções que já são aguardadas e aparecem frequentemente em rumores, como o sensor de digitais embutido na tela de futuros smartphones da Samsung.
Relembre, a seguir, as principais patentes reveladas durante este ano. Vale lembrar que patentes divulgadas apenas estabelecem que alguém pensou na ideia e a registrou e não que essas tecnologias já estejam a caminho.
Smartphones com leitor de digitais na tela
Com a tendência das telas de celulares com bordas mínimas, muitas fabricantes adotaram o leitor de impressões digitais na parte traseira do smartphone. No entanto, essa ideia não é unanimidade, já que há quem tenha dificuldade em acertar o sensor sempre que precisa desbloquear o telefone. Outro fator negativo é que o leitor costuma ficar perto da câmera e o dedo acaba embaçando a lente.
Por conta disso, a Samsung vem trabalhando em uma tecnologia que pode devolver o leitor de digitais para parte dianteira dos celulares, sem que um botão home e uma tela com bordas grossas sejam necessários. A ideia da fabricante, de acordo com uma patente revelada em novembro, é acoplar o sensor na própria tela do celular, permitindo que designs mais arrojados agreguem a funcionalidade do sensor.
MacBook com Kinect
Em novembro, a documentação referente a uma patente da Apple revelou um projeto que pode trazer controles por gestos aos computadores da marca. A tecnologia segue as linhas do que o Kinect permite aos jogadores do Xbox 360 e Xbox One. A patente descreve situações como desbloqueio do computador a partir de gestos, além da realização de comandos básicos na interface do macOS a partir de gestos, dispensando assim mouses e touchpads.
Outra ideia da Apple, divulgada pelo órgão de registro de patentes dos Estados Unidos, envolve uma mudança radical no design do que poderia ser toda uma nova linha de MacBooks. A ideia seria reservar um espaço dentro do laptop para abrigar um iPhone, permitindo assim que o celular se tornasse a central de processamento e touchpad do computador. A ideia tem certa semelhança com o Motorola Atrix, o Samsung DeX e o Continuum do Windows 10.
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Som mais imersivo a partir do seu iMac
Uma das grandes vantagens em usar um headset de boa qualidade está nos vários canais de áudio e na imersão que isso traz para jogos e filmes: você ouve os sons de todas as direções, como se estivesse dentro da ação. Uma patente da Apple descreve um projeto para trazer não apenas esse tipo de tecnologia para alto-falantes comuns, como também um tipo de controle automatizado em tempo real, que ajusta a reprodução de som de acordo com a sua posição na sala.
A companhia explica que a tecnologia utilizaria sensores, como as câmeras, para determinar a quantidade de pessoas e suas posições no cômodo, ajustando o som de acordo com essas informações.
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Facebook quer mapear as suas emoções
A rede social obteve registro de patente de tecnologias que, se aplicadas à plataforma, permitiriam ao Facebook ter uma ideia precisa a respeito das emoções do usuário. Isso seria possível graças ao comportamento das pessoas dentro da rede e de informações coletadas a partir da interação delas com seus smartphones. Organizadas em três iniciativas diferentes, as tecnologias poderiam medir seu estado emocional a partir dos sensores do seu celular, da câmera do aparelho e até mesmo por meio dos textos que você troca no Messenger ou divulga na sua timeline.
Adeus pavor da tela quebrada
A Motorola obteve o registro de uma patente que descreve uma tela de celular capaz de se regenerar. Assim, mesmo depois de impactos que geram trincas e rachaduras, o polímero seria capaz de recobrir o display do aparelho. O documento descreve um material que tem a característica de restaurar sua forma quando exposto ao calor.
Como celulares esquentam sozinhos durante o uso, a Motorola até cogita um app que poderia ser usado sempre que a tela quebrasse para esquentar o aparelho e fazer com que o “vidro” cobrisse quebras e outros defeitos.
Fonte: www.techtudo.com.br