Medida permitirá diminuir o uso de sacos plásticos e facilitar a reciclagem
O prefeito Fernando Haddad (PT-SP) não poderia imaginar que, ao sancionar a proibição da venda de sacolinhas nos supermercados (Lei 15.374/11), iria inspirar a dona de casa Mônica Gumesson, hoje filiada à Associação Nacional dos Inventores (ANI), a criar a “Grind Machine”. O produto é uma lixeira ecológica inteligente que compacta papel e plástico.
“Depois que proibiram a distribuição de sacolinhas no mercado, eu me deparei com um monte de lixo na cozinha porque eu me esquecia de comprar mais sacos de lixo. Comecei a procurar na internet um triturador, como já existe para lixo orgânico, e não encontrei nada”, conta Mônica.
Mônica queria compactar o lixo para consumir menos sacos plásticos. A ideia também tinha o mérito de já deixar o material separado adequadamente para a reciclagem. Diante da inexistência de um produto com esse perfil, a dona de casa desenvolveu ela mesma a “Grind Machine”.
“É importante falar que as embalagens e potes serão triturados, diminuindo a possibilidade de surgir novos criadouros do mosquito Aedes aegypti nos depósitos e aterros. E haverá uma entrada separada para papel também”, destaca a inventora.
O produto está previsto para ser desenvolvido em três tamanhos, de modo que possa ser acomodado de forma cômoda nas cozinhas. Além do mercado residencial, Mônica acredita que o seu produto poderá ser adotado também por bares, lanchonetes e restaurantes devido ao grande uso de papel, copos, pratos e talheres descartáveis. “Eles poderão diminuir o espaço reservado às lixeiras e será mais fácil para o pessoal da reciclagem reaproveitar o material depois”, observa Mônica.
A “Grind Machine” já possui a patente registrada e a inventora agora busca parceiros para sua produção, seja por meio da venda ou licenciamento da patente, bem como via formação de sociedade.
Sobre a ANI – A Associação Nacional dos Inventores foi criada para que as invenções brasileiras possam servir à sociedade e estimular os inventores a continuar dedicando-se à inovação. Todos os projetos acompanhados pela ANI possuem proteção legal, além de estudo de seu funcionamento. A associação também busca empresas, investidores e parceiros que queiram viabilizar os projetos e disponibilizá-los em larga escala no mercado.
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