O acessório permite a captação de sons e garante o sossego dos demais moradores
Pessoas que jogam on-line e se comunicam em voz alta com os outros jogadores são um desafio para quem convive com eles na mesma casa. Como o período noturno é o mais movimentado nesses jogos, por ser quando mais usuários estão disponíveis, o descanso da família pode ficar comprometido. Pensando em conciliar a vontade do filho de jogar com a própria necessidade de sossego, a neurocientista Anaclaudia Zani Ramos, afiliada à Associação Nacional dos Inventores (ANI), criou a primeira “máscara microfone”.
A “máscara microfone” conta com um abafador e um respirador para que o jogador possa se comunicar com sua equipe durante partidas on-line. “É ótimo porque a pessoa pode jogar e se divertir, mas de uma forma que não prejudica o descanso dos demais”, comenta Anaclaudia.
A inspiração de Anaclaudia foi o próprio filho que, durante as férias escolares, pratica jogos on-line durante a noite e madrugada. “Eu queria dormir à noite e não conseguia com ele gritando, falando alto com os outros jogadores. Experimentei usar isolamento acústico e não deu certo. A minha ideia foi criar algo para dar paz pra todo mundo”, conta ela.
O filho conseguiu se adaptar à “máscara microfone“, segundo Anaclaudia: “Ele estranhou um pouco no início, mas essa é a condição para ele jogar nesse horário. A principal reclamação é que ele não consegue comer, nem beber enquanto usa a máscara”.
A “máscara microfone” tem como público-alvo jogadores de games, profissionais e amadores, bem como seus familiares.
O invento já foi registrado pela inventora junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Anaclaudia procura por investidores para viabilizar a produção e venda do produto, seja por meio da venda da patente ou do seu licenciamento.
Sobre a ANI – A Associação Nacional dos Inventores foi criada para que as invenções brasileiras possam servir à sociedade e estimular os inventores a continuar dedicando-se à inovação. Todos os projetos acompanhados pela ANI possuem proteção legal, além de estudo de seu funcionamento. A associação também busca empresas, investidores e parceiros que queiram viabilizar os projetos e disponibilizá-los em larga escala no mercado.
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